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"Pantanal" faz declaração importante sobre homofobia

Novela deu voz à vítima, Zaquieu, e discurso de Zé Leôncio explicou com todas as letras: "é crime". Veja a diferença para cena dos anos 90

5 jul 2022 - 12h47
(atualizado às 12h50)
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Zaquieu: partida do Pantanal fez com que Zé Leôncio falasse abertamente com os peões sobre o crime de homofobia
Zaquieu: partida do Pantanal fez com que Zé Leôncio falasse abertamente com os peões sobre o crime de homofobia
Foto: TV Globo / Reprodução

Na última segunda-feira (4), Pantanal exibiu cenas e diálogos falando abertamente de homofobia, explicando o que é e qualificando a atitude como crime. 

O personagem Zaquieu, vivido por Silvero Pereira, foi vítima de comentários homofóbicos feitos pelos peões da fazenda, inclusive de Tadeu, interpretado por José Loreto, que zombou do mordomo, o chamando de “esquisitinho”.

Após os comentários dos peões, Zaquieu resolveu deixar a fazenda e desabafou sobre a questão com o personagem Eugênio (Almir Sater).

"Minha vida inteira eu fui feito de chacota, alvo das piadas dos outros, dos apelidos, das gozações, tanto tempo interpretando o papel de mordomo gay que eu achei que era isso mesmo, que eu só servia para fazer os outros rirem, pra me apontarem o dedo. Que só assim eu seria aceito no mundo deles, sendo a piada deles. Mas acontece que eu sou uma pessoa, eu não sou uma piada", declarou.

O desabafo emocionante de Zaquieu repercutiu e muita gente comentou a cena nas redes sociais.

Na primeira versão de Pantanal, exibida em 1990, a sequência foi bem diferente. Não há menção a homofobia, um conceito inexistente à época, nem a lei – que também não existia. Não há uma combatividade efetiva ao comportamento dos peões. Veja a sequência abaixo:

Fonte: Redação Nós
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