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Incerteza sobre resultado de eleição surpreende chancelarias

Quarta, 08 de novembro de 2000, 10h16min
A incerteza, no último minuto, sobre o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, surpreendeu na manhã desta quarta-feira as chancelarias do mundo inteiro, pois alguns dirigentes se apressaram em parabenizar George W. Bush, sem saber que sua vitória seria posta em dúvida. China e França foram os primeiros países a parabenizar Bush, que chegou a ser dado como vencedor pelos veículos de comunicação americanos, sobretudo pela televisão.

A agência Nova China divulgou um comunicado de apenas um parágrafo, assinalando que havia enviado seus cumprimentos ao candidato republicano. O presidente da França, Jacques Chirac, expressou as "mais sinceras felicitações" a Bush, manifestando sua alegria diante "da perspectiva de trabalhar com (ele) para fortalecer as relações franco-americanas". O presidente da Alemanha, Johannes Rau, adiou as felicitações que ia enviar a Bush, e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, preferiu retardar uma declaração aos jornalistas, diante da incerteza sobre o resultado das eleições.

Em um comunicado às redações, a presidência da Alemanha solicitou que o texto do telegrama de felicitações, em que Rau dava os parabéns a Bush "de coração", não fosse publicado por enquanto. O chanceler Schroeder, que deveria conceder uma entrevista coletiva à imprensa após as eleições americanas, adiou o compromisso enquanto o resultado permanecer incerto. Usando de muita diplomacia, o secretário do Foreign Office (chancelaria britânica), Robin Cook, parabenizou esta manhã Bush, "se for confirmado que venceu" as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Cook assinalou que o Novo Trabalhismo poderia trabalhar com Bush, se este se tornar presidente, da mesma forma que colaborou com seu antecessor democrata, Bill Clinton. "Congratulo George Bush, se for confirmado que ganhou, e esperamos trabalhar com ele e manter a Grã-Bretanha na posição desta ponte única entre América e Europa", disse Cook à BBC.

O ministro belga das Relações Exteriores, Louis Michel, manifestou sua decepção ao saber, nas primeiras horas de hoje, da anunciada vitória de Bush, estimando que o resultado significaria "um risco de que se reinicie a corrida armamentista". "Eu era mais partidário de Al Gore", reconheceu Michel, em uma entrevista à rádio belga RTBF. "Os Estados Unidos encarnados por George W Bush aparecem mais inspirados no passado do que no futuro", acrescentou. Fora da Europa, a Índia reagiu com calma, afirmando não esperar mudança alguma em suas relações com Washington, segundo o ministro indiano das Relações Exteriores, Jaswant Singh, em visita a Hanói.

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Copyright 2000 AFP

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