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Esperança de salvar marinheiros russos é cada vez menor

Sexta, 18 de agosto de 2000, 08h40min
Quatro cápsulas de resgate russas navegavam sem parar nas águas do mar de Barents na sexta-feira, mas a esperança de salvar os 118 marinheiros presos no fundo do mar desaparecia rapidamente.

Jornais russos e ocidentais vêm acusando abertamente as autoridades de negligenciar suas obrigações enquanto vidas humanas estavam em perigo.

As equipes de resgate da Grã-Bretanha e da Noruega, vistas como a última esperança para os marinheiros russos, corriam contra o tempo para alcançar o Kursk, que começou a afundar no sábado.

"O que eu posso saber, além do fato de que meu marido está morrendo lá¿", disse Galina Belayeva, esposa de um dos marinheiros, ao chegar no porto de Murmansk para se juntar a outros familiares da tripulação numa base naval.

Irina Lyachin, mulher do capitão do Kursk, Gennady Lyachin, disse à TV local que continuaria com esperaças até o fim.

"As pessoas falam muitas coisas, mas eu disse a mim mesma que não escutaria ninguém", disse. "Não vou incomodar perguntando a cada dia o que está acontecendo. Acho que quando houver notícias, eles nos contarão".

As equipes de resgate da Rússia não têm conseguido se aproximar do casco do Kursk, que está afundando na areia do fundo do mar.

A parte da frente do submarino está seriamente danificada, e autoridades russas dizem agora que muitos marinheiros devem ter morrido no acidente inicial. Outros marinheiros, no entanto, passaram sinais de SOS até quarta-feira.

A Rússia diz acreditar que o estrago no submarino foi causado por uma colisão, mas analistas militares do Ocidente dizem que pode ter sido causado por uma ou mais explosões de torpedos.

No começo dos resgates, a sexta-feira era inicialmente citada como o último dia de oxigênio no submarino, embora o chefe da Marinha russa, Vladimir Kuroyedov, mais tarde tenha dito que o suprimento de oxigênio duraria ainda uma semana.

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