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Jornal russo divulga nome de tripulantes do Kursk

Sexta, 18 de agosto de 2000, 08h22min
O jornal russo Komsomolskaya Pravda publicou hoje uma edição especial com os nomes dos marinheiros e oficiais presos no submarino nuclear Kursk, naufragado desde sábado no Mar de Barents, no Círculo Polar Ártico, durante manobras militares.

Segundo o veículo de comunicação, funcionários da marinha cobraram US$ 650 pela lista. A Marinha ainda não divulgou os nomes dos tripulantes a bordo, o que vem causando indignação às famílias e críticas da imprensa, principalmente por causa das informações desencontradas sobre o acidente com submarino nuclear.

O trabalho da Marinha russa para tentar resgatar os 118 oficiais e marinheiros do Kursk continuaram esta noite sem qualquer sucesso. O minissubmarino LR5, enviado ontem pela Grã-Bretanha para ajudar no trabalho de resgate da tripulação, deve chegar ao local do acidente apenas amanhã.

As péssimas condições climáticas no Mar de Barents estão impedindo a acoplagem de uma cápsula de resgate ao Kursk, principalmente por causa da forte correnteza e da má visibilidade na área do naufrágio.

De acordo com a primeiras informações da equipe de resgate, a partir de hoje os 118 tripulantes não teriam mais oxigênio. Segundo o comandante-chefe da Marinha russa, Vladimir Kuroyedov, o oxigênio pode durar até a próxima semana.

A angústia para salvar os marinheiros aumentou ainda mais ontem, depois que oficiais russos afirmaram que a tripulação não teve tempo para escapar da explosão que levou o Kursk a encanhar no fundo do mar.

As avaliações pessimistas aumentaram depois que um filme, produzido pelos russos com um câmera acionada por controle remoto, mostraram os danos causados pela explosão na nave, desde a proa até a torre de comando. Funcionários da marinha disseram que não existia nenhum sinal de vida na nave. A Marinha russa já realizou pelo menos 10 tentativas para salvar os marinheiros.

O Centro de Monitoramento de Sismologia da Noruega confirmou hoje que registrou duas explosões nas proximidades do submarino russo quando ele afundou.

Em entrevista a agência russa ITAR-Tass, o oceanógrafo Alexander Podrazhansky, com experiência em submarinos, afirmou que os sobreviventes correm o risco de serem envenenados com gás carbônico excessivo no ar, que causa alucinações e desordens mentais, e passam por um colapso nervoso, após tantos dias no frio e na escuridão.

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Agência Estado

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