Equipes de resgate da Marinha russa conseguiram chegar até o local onde o submarino Kursk está preso, nas proximidades do Círculo Polar Ártico, e colocaram um artefato na escotilha de resgate para abastecer o Kursk de oxigênio. Mais de 100 pessoas estão a bordo e a Marinha admitiu que as chances de resgate da tripulação são pequenas.A Marinha iniciou uma operação de resgate da qual fazem parte três submarinos e vários navios, em uma ação para suprir a necessidade de oxigênio e eletricidade da embarcação e resgatar os oficiais a bordo, que correm risco de vida.
O almirante Vladimir Kuroyedov afirmou que aparentemente o submarino sofreu sérios danos depois de colidir com outro objeto, mas não deu mais detalhes. "Há sinais de uma grande e séria colisão", disse ele.
Mas, segundo a agência russa Itar-Tass, militares russos apontaram como causa mais provável do naufrágio "uma colisão com um submarino estrangeiro". "Provavelmente esse outro submarino também sofreu danos e não está muito distante do Kursk", afirmou à Itar-Tass um representante da frota russa.
Oficiais da Marinha disseram que estão em contato por rádio com a tripulação do submarino. Mais tarde, admitiram haver apenas "contato acústico". Isto significa que a tripulação batia no casco do submarino passando mensagens em código Morse.
Embarcações de resgate estão na região tentando ajudar o submarino avariado. De acordo com a imprensa russa, só nesta terça-feira será decidida a operação de resgate. Uma equipe de projetistas de navios foi levada ao local para sugerir opções de resgate.
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