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Submarino nuclear russo fica preso no fundo do mar
Um submarino como o da foto está preso no mar Ártico (Reuters)

Segunda, 14 de agosto de 2000, 07h38min
Atualizado às 13 horas
Um submarino nuclear russo está parado desde domingo no fundo do mar de Barents, no Ártico, com cerca de cem tripulantes a bordo. Os marinheiros - entre 107 e 130 - correm o risco de ficar sem oxigênio. Segundo a agência de notícias russa Itar-Tass, alguns deles podem já ter morrido.

Inicialmente, a Marinha russa havia informado que a situação estava sob controle. Porém, momentos depois, o almirante Vladimir Kuroyedov, declarou ter ocorrido uma colisão séria, provavelmente com uma embarcação estrangeira, e que as chances de resgate eram pequenas.

Segundo o departamento de imprensa da Marinha russa, o submarino não carregava armas nucleares e não há risco imediato de vazamento de radiação ou de explosão.

Cinco navios e três submarinos estão na área tentando retirar a tripulação. O local exato do acidente não foi divulgado mas, em sua parte mais profunda, o mar de Barents tem cerca de 150 metros.

Informações preliminares indicavam que os tubos de torpedo do submarino haviam sido inundados, mas o porta-voz da marinha negou a informação, relatando apenas a ocorrência de "falhas técnicas não-especificadas".

O submarino, da classe Oscar, tem autonomia para ficar submerso por até cem dias mas, em caso de entrada de água na embarcação, a equipe de resgate tem um tempo muito curto para retirar a tripulação, que não pode usar o tubo de saída de torpedo - operação prevista em casos de emergência. Outra opção para resgate é a utilização de cápsulas especiais para a tripulação.

O submarino, chamado Kursk, foi construído em 1994 e entrou em operação em 1995. É um dos mais novos submarinos nucleares russos, capaz de carregar 24 mísseis de ataque a navios na superfície. O comandante da frota do norte, à qual o Kursk pertence, Vyacheslav Popov, está dirigindo as operações de resgate.

Acidentes - Submarinos nucleares russos têm se envolvido em uma série de acidentes nas últimas décadas. No maior deles, o Komsomolets afundou em abril de 1989 após pegar fogo nas proximidades da costa da Noruega e 42 dos 69 tripulantes da embarcação morreram.

As forças militares russas têm tido problemas na manutenção de seus equipamentos e armas, de acordo com informações divulgadas pela agência de notícias Associated Press. Muitas embarcações militares não recebem a manutenção necessária, segundo a AP, que cita como fontes oficiais militares e veteranos. O jornal Izvestia informa que, de acordo com as estimativas mais conservadoras, 507 tripulantes de submarinos russos morreram nos últimos 40 anos.

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Redação Terra

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