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Gravadoras planejam um mundo pós-Napster

Segunda, 05 de março de 2001, 10h12

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Aqui vai um pequeno teste de seus conhecimentos musicais: qual gravadora produziu álbuns dos Beatles? E de Toni Braxton? Se você sabe a resposta, então já está pronto para o mundo da música online pós-Napster, o serviço de troca gratuita de canções que está sob a mira das gravadoras.

Se elas conseguirem obrigar o fechamento do Napster na justiça, um vácuo será criado nesse mercado - e elas próprias já vêm desenvolvendo serviços próprios, separados, para preencher este espaço.

Mas até que elas assinem contratos de cooperação, permitindo interatividade de seus sistemas, cada um dos sites deverá oferecer apenas as músicas de seus próprios selos. E você terá de saber as respostas às questões acima para encontrar a música que deseja.

O conglomerado alemão Bertelsmann AG, por exemplo, dono da BMG Entertainment, tentou fazer a paz com o Napster em outubro, prometendo investir de US$ 30 milhões a US$ 50 milhões para ajudá-lo a desenvolver um sistema por meio do qual os usuários, que pagariam uma mensalidade, poderiam fazer download legalmente.

Mas a menos que as outras quatro grandes gravadoras concordem em licenciar sua música também, a Bertelsmann-Napster só seria capaz de oferecer aos clientes uma pequena fração das bandas e cantores do mundo.

Enquanto isso, a AOL Time Warner, proprietária do grupo Warner Music, elabora um serviço de assinatura online próprio. O mesmo está testando a Vivendi Universal, maior gravadora do mundo. Na semana passada, o executivo da Vivendi Jean-Marie Messier anunciou planos de lançar um serviço em conjunto com a Sony Music Entertainment.

"Nenhum desses serviços vai prevalecer a não ser que tenha o conteúdo de todas as principais gravadoras", disse o analista da Jupiter Research Aram Sinnreich. "A BMG não vai licenciar sua música para a Sony e a Universal, a menos que essas contribuam com o Napster."

Mesmo se todas elas conseguirem um entendimento - e colocar juntas grandes competidoras não é assim tão fácil - o acordo ainda poderia ser atacado em um processo antitruste pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Outra opção seria todas elas oferecerem acordos de licenciamento a pequenas empresas de Internet, que comercializariam as músicas. As gravadoras se dizem dispostas a iniciativas do gênero, mas ainda não encontraram empresas que oferecessem um serviço que respeitasse as leis de copyright e que pagassem taxas razoáveis.

Por seu lado, as companhias menores de Internet reclamam que não são capazes de ganhar dinheiro segundo os termos impostos pelas gravadoras. Segundo David Goldberg, executivo-chefe da Launch Media, criadora de serviços de webcasting, seria de interesse delas agir rapidamente nesse mercado, já que os 50 milhões de usuários do Napster estão começando a buscar alternativas. E se as gravadoras não oferecerem serviços baratos ou licenças aos sites, os usuários vão simplesmente migrar para outro serviço ilegal gratuito.

"Fechar o Napster não vai impedir que as pessoas façam download ilegal de música", disse Goldberg. "O que vai acontecer é que isso vai se espalhar por uma série de outros lugares na Internet. É preciso criar um motivo para que o consumidor deixe de usar serviços ilegais. E esse motivo deve ser um sistema simples e fácil de usar no qual encontrem toda a música que desejam."

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