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Romance em Horizon: Burning Shores causa polêmica; entenda

Descoberta sobre a sexualidade da protagonista Aloy dividiu as opiniões dos jogadores

23 abr 2023 - 16h36
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Burning Shores traz algo que faltava na atribulada vida de Aloy: romance
Burning Shores traz algo que faltava na atribulada vida de Aloy: romance
Foto: Guerrilla Games / Divulgação

Horizon Forbidden West recebeu na semana passada a expansão Burning Shores, que leva a heroína Aloy em uma aventura em um arquipélago na costa do Pacífico, sobre as ruínas do que um dia foi Los Angeles. Além de novos inimigos e desafios, o game também traz uma companheira inédita e que, de forma opcional, pode ser um par romântico para a protagonista.

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Assista ao trailer de Burning Shores:

Uma das principais franquias do PlayStation, Horizon tem como protagonista Aloy, uma jovem guerreira e caçadora que luta contra feras mecânicas em um futuro tão distante que a civilização como conhecemos já acabou - e os humanos vivem como tribos do mundo antigo em meio à máquinas futuristas.

A série conta com três jogos e duas expansões, além de histórias em quadrinhos e, em breve, uma série de televisão ao estilo de The Last of Us. Aloy é uma personagem bem desenvolvida e com motivações claras, mas em sua primeira aventura, Zero Dawn (disponível para PC e PS4), muitos fãs notaram a ausência de qualquer elemento de romance.

Embora o jogo contasse com um sistema de diálogos com escolhas feitas pelo jogador e algumas das opções apresentassem um símbolo de coração, similar ao que se vê em games como Dragon Age, nenhuma delas levava a um romance. Era como se Aloy fosse assexuada, ou talvez, não tivesse tempo para um relacionamento em sua vida de andarilha, aventureira e, eventualmente, guerreira sagrada.

Símbolo de coração nos diálogos de Horizon indicam escolhas mais amigáveis e não necessariamente, interesses românticos como em outros jogos
Símbolo de coração nos diálogos de Horizon indicam escolhas mais amigáveis e não necessariamente, interesses românticos como em outros jogos
Foto: Horizon Forbidden West / Reprodução

Na sequência, Forbidden West (disponível para PS4 e PS5), Aloy já não é uma jovem descobrindo o mundo, mas uma personalidade bem conhecida por seus feitos no jogo anterior e com laços com vários personagens. E mesmo que um afeto entre ela e outros personagens fosse perceptível, a narrativa nunca vai além disso. Por sinal, o símbolo de coração nos diálogos de Horizon também indica, muitas vezes, uma opção mais empática ou de apoio, ao invés de um interesse amoroso.

As coisas mudaram em Burning Shores, expansão de Forbidden West disponível apenas no mais novo console da Sony.

Aloy x Seyka

Na nova aventura, Aloy ganha uma companheira, Seyka, com quem é possível desenvolver um relacionamento e, dependendo das escolhas feitas pelo jogador, ver as duas se beijarem. Assista a cena completa abaixo:

A descoberta de que Aloy é lésbica chocou muitos jogadores e gerou discussões na internet, além do jogo ser bombardeado com notas negativas dos usuários na plataforma Metacritics - um agregador de notas de review de games que também tem uma média de avaliações dos usuários. Vale notar, qualquer um pode dar uma nota de usuário no Metacritics, tendo ou não jogado o game.

Porém, quem acompanha a série com atenção, já tinha suas suspeitas sobre a sexualidade de Aloy. A heroína de Horizon sempre rejeitou os flertes de personagens homens nos jogos passados e em Zero Dawn, ela até parece ter uma queda pelo Rei-Sol, com vários diálogos com o tal símbolo do coração, mas nenhum deles leva a algo mais íntimo.

Há também uma teoria apontada pelos fãs que defendem o fato de Aloy ser atraída por outras mulheres: o jogo deixa claro que a heroína é um clone idêntico de uma cientista do passado distante, Elisabet Sobeck. Perto do final de Forbidden West, Aloy aprende que Sobeck é lésbica.

Aloy é um clone perfeito da cientista Elisabet Sobeck e as histórias das duas estão interligadas
Aloy é um clone perfeito da cientista Elisabet Sobeck e as histórias das duas estão interligadas
Foto: Horizon Forbidden West / Reprodução

Aqui vale um adendo: não há provas de que a atração por homens ou mulheres seja definida geneticamente. Ou seja, mesmo sendo um clone perfeito de Elisabet, Aloy pode ter suas próprias preferências. Porém, nos jogos, as semelhanças entre as duas personagens é tratada de uma forma meio mística, quase como se fosse a mesma pessoa, existindo em linhas do tempo diferentes.

Por causa dessa abordagem narrativa entre Aloy e a doutora Sobeck, muitos fãs já esperavam que a personagem fosse atraída por outras mulheres. A forma como Burning Shores apresenta um primeiro elemento de romance - inclusive ao deixar com o jogador a escolha de se envolver com Seyka ou não - é um grande avanço para a franquia, que pode voltar a explorar o tema, com Aloy e Seyka ou mesmo com outros interesses românticos, em jogos futuros.

Horizon Forbidden West: Burning Shores está disponível para PlayStation 5. 

Fonte: Game On
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