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PS3 lendário: os 10 maiores jogos da era de ouro da Sony

Lançado em 2006, videogame foi a casa de jogos inesquecíveis

19 nov 2025 - 11h47
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PS3 lendário: os 10 maiores jogos da era de ouro da Sony
PS3 lendário: os 10 maiores jogos da era de ouro da Sony
Foto: Reprodução

Herdando o fardo de suceder o PS2 — um dos consoles mais importantes de todos os tempos — o PlayStation 3 precisou encontrar seu próprio caminho. E fez isso com tropeços iniciais, preço alto e uma arquitetura que parecia um enigma travestido de hardware.

Mas quem viveu aquela geração sabe: quando o PS3 finalmente encontrou seu ritmo, o que se viu foi uma era de ouro, um gabinete preto que virou sinônimo de ambição técnica e narrativa. Era o console onde a Sony testava limites, onde os estúdios internos reinventavam gêneros e onde exclusividade ainda significava identidade.

A seguir, Game On relembra dez jogos que não só definiram o PS3 — eles moldaram uma geração inteira, deixaram cicatrizes na indústria e reforçaram por que aquele console, no fim das contas, tornou-se lendário.

The Last of Us

O canto do cisne do PS3 não era só um jogo — era um marco emocional. A jornada de Joel e Ellie redefiniu como contar histórias em videogames, misturando violência crua com intimidade rara. Revisitar The Last of Us hoje é lembrar como o PS3, já no fim da linha em 2013, ainda tinha fôlego para nos entregar algo revolucionário.

Foi aqui que a Naughty Dog deixou claro que estava em outro patamar, tratando narrativa, fotografia e performances com o mesmo cuidado de um filme independente. E, ao mesmo tempo, oferecendo um jogo tenso, brutal e inesquecível.

Uncharted 2: Among Thieves

Se o primeiro Uncharted parecia uma promessa, o segundo virou epifania. Uncharted 2 foi quando Nathan Drake saltou da caverna para o panteão dos heróis modernos. O jogo trouxe ambientações cinematográficas que mudaram o padrão da indústria: o trem, o prédio desmoronando, o comboio no Himalaia — cada cena parecia impossível no hardware da época.

Foi o instante em que o PS3 disse ao mundo em 2009: “é isso que eu consigo fazer quando um estúdio entende o meu monstro interno”.

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

MGS4 é extravagante, carregado e absolutamente Hideo Kojima. Um encerramento épico para a saga de Solid Snake que, na época, parecia inalcançável em qualquer outro console. Sequências longas, um cuidado quase obsessivo com detalhes e um tom operístico que só o Kojima seria capaz de entregar.

O jogo virou símbolo: quem queria jogar o capítulo final de uma das maiores franquias da história precisava de um PS3. E isso dizia muito sobre aquela geração.

God of War III

Se a trilogia de Kratos começou grandiosa no PS2, foi no PS3 que ela se tornou colossal. God of War III é brutal, catártico e visualmente impressionante a ponto de parecer uma demonstração técnica mascarada de épico mitológico.

Cada batalha contra um deus transmitia a sensação de poder bruto, como se o PS3 estivesse sendo forçado ao limite — e gostando disso.

Red Dead Redemption

Mesmo não sendo exclusivo, foi no PS3 que muitos jogadores experimentaram a melancolia do Velho Oeste sob a ótica da Rockstar. John Marston se tornou um dos protagonistas mais humanos da geração, e o mundo aberto respirava com uma naturalidade que parecia impossível na época.

Era um jogo sobre solidão, sobre mudança e sobre o peso de um passado que insiste em não morrer — temas que encontraram no PS3 um palco perfeito.

Demon's Souls

Antes de Elden Ring, antes de Dark Souls virar febre, havia um pequeno e estranho jogo exclusivo do PS3 que poucos apostavam. Demon's Souls era experimental, cruel e absolutamente visionário.

Foi aqui que a FromSoftware começou a filosofia "derrota como aprendizado", um design que tratava o jogador com respeito justamente por não pegar na mão. O PS3, mais uma vez, virou berço de revoluções silenciosas.

Journey

Poucos jogos ousaram dizer tanto com tão pouco. Journey é poesia interativa, um experimento emocional que transformou silêncio, cor e cooperação anônima em narrativa. Revisitar Journey é revisitar o auge do PS3 como plataforma artística — um lugar onde pequenos estúdios podiam brilhar tanto quanto gigantes.

Heavy Rain

A Quantic Dream apostou tudo na ideia de narrativa ramificada e personagens imperfeitos. Heavy Rain tinha suas arestas, mas representou um salto de ousadia: era um thriller policial que colocava responsabilidade moral nas mãos do jogador. Numa geração obcecada por gráficos e ambientações, o PS3 também virou palco para histórias mais humanas — e Heavy Rain foi o grande símbolo disso.

LittleBigPlanet

Se a Sony tinha uma face ousada, criativa e quase infantil, ela se manifestava aqui. LittleBigPlanet era mais que um jogo: era um laboratório de possibilidades, um “brinque, crie, compartilhe” que antevia o espírito dos conteúdos feitos por jogadores muito antes de Fortnite e Roblox dominarem a conversa. Sackboy virou mascote, mas o legado real foi outro: empoderar a comunidade.

GTA V

Sim, ele é multiplataforma — mas não existe como ignorar seu impacto no PS3 em 2013. Foi aqui que GTA V estreou, mudando a escala dos mundos abertos e redefinindo nossa relação com sandbox moderno. É também um dos jogos que melhor ilustra o quão longe o PS3 conseguiu ir tecnicamente, mesmo após anos carregando uma arquitetura difícil.

Fonte: Game On
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