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GameCube: O patinho feio que virou cult

Lançado em 2001, console teve baixa performance nas vendas, mas isso não o impediu de ter grandes jogos

26 set 2025 - 14h29
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GameCube – O patinho feio que virou cult
GameCube – O patinho feio que virou cult
Foto: Reprodução

Lançado em setembro de 2001, a Nintendo trouxe o GameCube com a missão de recuperar o espaço perdido para a Sony, que havia dominado a geração anterior com o PlayStation. 

O pequeno console cúbico roxo, com alça para ser carregado como uma lancheira, parecia simpático, mas foi rapidamente apelidado de “patinho feio” da Nintendo. Suas vendas globais, pouco acima de 21 milhões de unidades, ficaram muito abaixo das expectativas — sendo atropelado pelo PlayStation 2 (que também funcionava como DVD Player) e superado até pelo Xbox original. Para muitos da época, ele foi considerado um fracasso.

Mas, como acontece com tantas obras subestimadas no momento do lançamento, o tempo foi generoso com o GameCube. Do “flop” comercial, com o tempo ele virou um verdadeiro objeto de culto. Parte desse resgate está na sua impressionante biblioteca de jogos que ajudaram a definir caminhos que a indústria seguiria.

O poder da biblioteca cult

O GameCube pode ter tido menos títulos que seus rivais, mas sua biblioteca de exclusivos é consistentemente celebrada como uma das melhores da história. Muitos dos jogos que definiram a geração nasceram ou brilharam neste console:

  • Metroid Prime: Esta reinvenção magistral transformou a clássica exploração em 2D de Samus Aran em uma aventura em primeira pessoa, misturando tiro preciso com a complexidade do design de mapas no estilo Metroidvania.
  • The Legend of Zelda: The Wind Waker: Inicialmente criticado por seu estilo gráfico de desenho animado em cel-shading, o jogo rapidamente conquistou os fãs com sua narrativa emocionante, seu vasto mundo de navegação marítima e seu visual atemporal, sendo hoje aclamado como uma obra de arte.
  • Resident Evil 4: Exclusivo temporário que redefiniu o gênero survival horror e jogos de ação em terceira pessoa. Abandonando a câmera fixa, o jogo colocou o jogador na pele de Leon S. Kennedy em uma missão de resgate na Espanha, introduzindo a perspectiva sobre o ombro que se tornaria padrão na indústria.
  • Super Mario Sunshine: Um dos jogos de lançamento mais aguardados, este título viu Mario ser falsamente acusado de vandalismo e, para provar sua inocência, ele precisa limpar a Ilha Delfino com a ajuda do FLUDD, um equipamento de água multifuncional. Sua jogabilidade única e inovadora, com mecânicas baseadas em água, o tornou um clássico ousado da franquia.
  • F-Zero GX: Desenvolvido em parceria com a Sega, este título de corrida futurista elevou o gênero a um novo patamar. Com sua velocidade alucinante de 60 quadros por segundo e um design de pistas complexo e desafiador, F-Zero GX se tornou um clássico cult, conhecido como um dos jogos mais difíceis e recompensadores de sua era.
  • Super Smash Bros. Melee: O principal pilar dos jogos de luta do console, que criou uma comunidade competitiva que existe até hoje.

O controle que desafiou o tempo

Foto: Reprodução

Para muitos jogadores, a memória do GameCube não está apenas em seus jogos, mas na sensação única de segurar aquele controle. O formato pouco convencional, com botões coloridos e diferentes entre si, parecia estranho à primeira vista, mas logo se tornava uma extensão natural das mãos. Era um acessório que convidava à experimentação e, com o tempo, revelava sua genialidade silenciosa.

Com o passar dos anos, esse controle deixou de ser apenas uma curiosidade e virou símbolo de uma era. Ele carregava a identidade do GameCube, mas sobreviveu ao destino do console, conquistando espaço em diferentes gerações. 

Até hoje, é o preferido dos fãs mais dedicados e uma escolha quase obrigatória em competições, especialmente no universo de Smash Bros..

O fracasso que virou cult

GameCube
GameCube
Foto: Reprodução

O GameCube foi, em última análise, um fracasso necessário. Sem a baixa performance de vendas, talvez a Nintendo jamais tivesse feito uma mudança tão radical em sua estratégia. O console forçou a empresa a abandonar a corrida por poder gráfico puro e a buscar uma inovação de jogabilidade que agradasse a um público mais amplo.

O resultado? O Nintendo Wii, um console que dominou a geração seguinte e se tornou um fenômeno cultural. E, por tabela, a filosofia que levou ao sucesso do Switch e, mais recentemente, ao lançamento bem sucedido do Switch 2.

O GameCube pode não ter vencido a "guerra dos consoles" há 24 anos, mas para aqueles que o tiveram — ou que redescobrem sua biblioteca hoje —, ele venceu a batalha da qualidade. De flop a cult, seu legado é a prova de que design ousado e jogos de alta qualidade sempre encontram seu lugar na história.

Fonte: Game On
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