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Vôlei

Bruno valoriza time "cascudo" e reação da Seleção de vôlei

Levantador exalta reabilitação do Brasil em vitória de virada sobre os Estados Unidos e peso de triunfo depois de dura derrota para a Rússia

30 jul 2021 - 02h34
(atualizado às 03h05)
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A derrota para o Comitê Olímpico Russo, sofrida na última quarta-feira, deixou o Brasil pressionado no torneio olímpico de vôlei masculino em Tóquio. Nesta sexta, porém, a equipe deu a resposta: superou as dificuldades, o saque extremamente forçado dos Estados Unidos e obteve uma vitória por 3 sets a 1, de virada, seguindo em boa situação na zona de classificação para as quartas de final para defender o título conquistado nos Jogos do Rio-2016.

Bruninho comemora ponto do Brasil na vitória sobre os Estados Unidos
Bruninho comemora ponto do Brasil na vitória sobre os Estados Unidos
Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

"A gente teve uma conversa. Eu falo, esse time é cascudo. Não sei qual será o resultado, mas é um time forte. Principalmente ontem (quinta-feira) quando a gente estava naquela ressaca da derrota, de uma derrota que dói e frustra porque não conseguimos jogar bem, a gente foi para a quadra e treinou como se fosse o último treino. E ninguém treina mais do que a gente. O Lucão falou depois do jogo de hoje (sexta), é uma pá de cal nesse jogo como foi na derrota. Não tem tranquilidade, a gente joga assim. A gente precisa estar com a faca no pescoço pra colocar ela no dente pra jogar. Essa é a mentalidade", disse o levantador Bruninho.

Diante dos Estados Unidos, o Brasil sofreu um revés no primeiro set e causou preocupação aos torcedores que acompanhavam a partida pela TV, mas depois recuperou o seu ritmo habitual de partida. "Quando está todo mundo dentro do jogo, bem, é muito bom pro levantador, você consegue fazer a estratégia sem preocupação e isso foi fundamental hoje", completou Bruninho.

O ponteiro Lucarelli também destacou a mudança de postura do elenco brasileiro depois da derrota por 3 sets a 0 sofrida diante da Rússia. "A energia foi diferente. O time estava com uma energia mais animal e isso fez diferença. A gente sabe que a derrota foi dolorida, mas foi um jogo, a gente sabe que tinha outros dois (na primeira fase da Olimpíada) e só dependia da nossa atitude. Hoje o vôlei é ligado ao saque, eles (norte-americano) abriram umas vezes (vantagem no placar), nós abrimos. Nós temos uma característica de saque agressivo, então tem que impor essa força e aguentar a pressão", comentou.

Após derrotar os Estados Unidos, a Seleção Brasileira vai fechar a sua campanha no estágio de grupos da Olimpíada no sábado, quando enfrenta a França, às 23h05 (de Brasília). 

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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