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Vôlei

Brasil perde da França e fica com vice da Liga Mundial no PR

9 jul 2017 - 01h42
(atualizado às 09h41)
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Seleção francesa comemora o título da Liga Mundial de Vôlei na Arena da Baixada em Curitiba.
Seleção francesa comemora o título da Liga Mundial de Vôlei na Arena da Baixada em Curitiba.
Foto: Reuters
Seleção francesa comemora o título da Liga Mundial de Vôlei na Arena da Baixada em Curitiba.
Seleção francesa comemora o título da Liga Mundial de Vôlei na Arena da Baixada em Curitiba.
Foto: Getty Images

A Seleção Brasileira teve adiado o sonho do décimo título da Liga Mundial de vôlei. Com um público espetacular de 23.500 torcedores, em um ambiente propício para uma grande festa na Arena da Baixada, em Curitiba, a equipe verde-amarela encontrou um adversário duro: a França superou a pressão e venceu por 3 a 2, parciais de 21/25, 25/15, 25/23, 19/25 e 15/13.

Com o resultado, o Brasil mantém o jejum de títulos na Liga Mundial - não vence a competição desde 2010, apesar de ainda ser o maior campeão. Foi a quinta derrota seguida em uma decisão da competição. O País também amargou o vice-campeonato em 2011, 2013, 2014 e 2016.

Foi a primeira competição brasileira sob o comando do técnico Renan Dal Zotto, que manteve a base da conquista da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio. Ele tem a dura missão de suceder a vitoriosa passagem do lendário Bernardinho na equipe.

"É difícil de digerir (a derrota), mas parabéns para a França, que sacou muito bem. Tivemos alguns erros, mas temos que sair de cabeça erguida, jogamos ponto a ponto com um grande adversário. Vamos tirar várias lições para continuar trabalhando e seguir o caminho", comentou Renan Dal Zotto, em entrevista à TV Globo.

Jogadores do Brasil recebem as medalhas de segundo lugar da Liga Mundial na Arena da Baixada em Curitiba.
Jogadores do Brasil recebem as medalhas de segundo lugar da Liga Mundial na Arena da Baixada em Curitiba.
Foto: GERALDO BUBNIAK/Gazeta Press

A França comemora o segundo título na Liga Mundial. Em 2015, os europeus haviam faturado o título com uma vitória na final contra a Sérvia, coincidentemente também em território brasileiro, no Rio de Janeiro. Além disso, os Bleus vingam as eliminações diante do Brasil no ano passado, na semifinal da própria Liga Mundial e na primeira fase dos Jogos Olímpicos de 2016.

Vista da quadra durante partida entre Brasil e França pela Liga Mundial de Volei no estadio de futebol Atletico Paranaense
Vista da quadra durante partida entre Brasil e França pela Liga Mundial de Volei no estadio de futebol Atletico Paranaense
Foto: Jason Silva/ Agif/Gazeta Press

Os lances da decisão

A final da Liga Mundial começou equilibrada, com as duas seleções mostrando força no ataque. Como previsto, a França tinha no oposto Ngapeth a sua maior arma. O Brasil, por sua vez, apostava na versatilidade. Com bons ataques do central Maurício Souza, a equipe canarinho abriu vantagem na parte final do primeiro set e largou na frente com o placar de 25 a 21.

O segundo set apresentou uma sequência de erros do Brasil, causados principalmente pelo saque francês. Rapidamente, os europeus abriram 5 a 1 e obrigaram o técnico brasileiro a pedir tempo. Comandados por Wallace, os donos da casa chegaram a cortar a desvantagem para dois pontos, mas logo os franceses retomaram o comando e, beneficiados por uma atuação impecável, marcaram 25 a 15.

O crescimento em quadra deixou a França mais confiante, em uma situação que refletiu no placar do terceiro set. O Brasil tentou equilibrar as ações, mas sentiu o domínio do rival, que logou abriu três pontos de vantagem. Empurrada pela torcida, a equipe verde-amarela superou momentos difíceis e encostou no fim da parcial, porém um bloqueio de Le Roux definiu o placar de 25 a 23.

O quarto set mostrou os brasileiros revigorados, melhorando a defesa e mostrando maior eficiência no ataque para abrir 8 a 3 no marcador. O domínio brasileiro permaneceu constante até a tranquila vitória por 25 a 19, levantando a torcida na Arena da Baixada.

No set decisivo, o Brasil depositava suas fichas em um inspirado Lucarelli, que se mostrava eficiente no ataque. Enquanto isso, a maior estrela francesa, Ngapeth, teve momentos de instabilidade e proporcionava uma vantagem aos donos da casa. Só que a França não estava morta. Depois de um pedido de tempo, os europeus reagiram e igualaram o placar. No fim da parcial, a sorte e os erros brasileiros beneficiaram os visitantes para a vitória: 15 a 13.

Preliminar na Arena da Baixada

Antes da emocionante final, o Canadá - derrotado pelo Brasil na semifinal - conquistou o terceiro lugar da Liga Mundial com uma vitória sobre os Estados Unidos. O placar do jogou terminou em 3 sets a 1, parciais de 18/25, 25/20, 25/22 e 25/21.

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