Vasco prova que não pode ficar longe do Maracanã

São Januário à parte, com toda sua tradição, não tem o mesmo apelo e charme que o Maracanã quando de grandes jogos disputados pelo Vasco. Isso ficou evidente, mais uma vez, nesse domingo (12), na festa proporcionada pela torcida antes, durante e após a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0, pela Série B do Brasileiro.

Lembrou o Vasco dos anos 70 e 80, em que as arquibancadas do Maracanã tremiam com a juventude dos vascaínos pulando, dançando e cantando o hino do clube em clássicos ou mesmo em jogos com equipes bem inferiores. Além disso, o desfile de enormes bandeiras era um espetáculo a mais, com coreografias ensaiadas pelos que as conduziam.

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Em campo havia Roberto Dinamite e outros craques e, embora isso não seja mais possível agora, não há como desassociar o Vasco do Maracanã; não há como afastá-los. O estádio, gerido por uma concessionária que reúne Flamengo e Fluminense, está entranhado na história do Vasco e isso é fato.

“O que eu vi hoje (domingo) no Maracanã foi algo que não presenciava havia muitos e muitos anos. Nem lembro quando da última vez. A torcida do Vasco, estádio lotado, com mais de 60 mil pessoas, não parou de cantar um minuto sequer, foi o tempo todo. Criou uma atmosfera única, uma química rara de se ver. O futebol agradece e agradece muito”, destacou o comentarista da Rádio Globo, Rafael Marques.

Sem jogar bem, o Vasco teve sorte para derrotar o Cruzeiro, o líder da Série B. Mas isso não diminuiu em nada o fôlego de seus torcedores, ávidos por novas oportunidades como essa no estádio que é um dos mais badalados do mundo e é também a casa do Vasco.