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Após empate, interino Rafael Paiva projeta jogo de volta pela Copa do Brasil: 'Vai ser mais uma batalha'

O Vasco empatou por 0 a 0 contra o Fortaleza, no Castelão, pela terceira fase da Copa do Brasil. Em coletiva após o fim do jogo, o técnico interino Rafael Paiva reconheceu os desafios impostos pelo adversário e o valor do empate conquistado fora de casa.

1 mai 2024 - 22h48
(atualizado às 23h12)
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Técnico interino Rafael Paiva em entrevista coletiva pelo Vasco
Técnico interino Rafael Paiva em entrevista coletiva pelo Vasco
Foto: Esporte News Mundo

O Vasco empatou por 0 a 0 contra o Fortaleza, na noite desta quarta-feira, no Castelão. O confronto, válido pela terceira fase da Copa do Brasil, será decidido no jogo de volta em São Januário, no próximo dia 21 de maio. Em coletiva após o fim do jogo, o técnico interino Rafael Paiva reconheceu os desafios impostos pelo adversário e o valor do empate conquistado fora de casa.

— O jogo foi muito difícil. Já sabíamos disso. O mais importante foi a resposta que os jogadores deram em campo. O time lutou, brigou muito, tentamos jogar. A ideia não era só defender, mas é muito difícil jogar contra o Fortaleza aqui. Diante disso, acho que respondemos bem. O time está vivo no jogo de volta e, vamos nos organizar melhor para conseguir um jogo mais equilibrado e ofensivo. Mas, diante da circunstância de jogar aqui, acho que a equipe respondeu bem e está de parabéns. — afirmou o treinador.

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Comandante do sub-20 do Vasco, o técnico de 39 anos estreou hoje pelo time principal e concedeu também sua primeira coletiva. Perguntado sobre o desafio de assumir o Cruzmaltino em um momento conturbado, Paiva destacou a responsabilidade e agradeceu o apoio do elenco, sobretudo do zagueiro Maicon, que o defendeu em entrevista pós-jogo.

— Primeiramente, é um prazer estar aqui e dirigir esses jogadores tão vitoriosos. Sabia da dificuldade, estávamos na véspera de uma final da Copa Rio sub-20 e, temos que estar sempre preparados para esses momentos. Eu já conhecia o grupo, o perfil dos jogadores. Então, por maior que seja o desafio, é um bom desafio. É onde a gente quer estar e trabalha tanto para chegar. É um prazer enorme representar o Vasco.

— É um prazer receber um elogio do Maicon, uma liderança dentro da equipe. Me recebeu bem, assim como todo o grupo, e fico feliz pela receptividade dos atletas. A ideia era manter os atacantes que tivemos nos últimos jogos e tentar jogar um pouco mais, também defender bem, principalmente os corredores. Queríamos ter uma transição mais forte em algum momento, conseguir atacar as costas do Fortaleza. Não fomos tão eficientes, por mérito deles, mas a ideia era competir e sair com um bom resultado. — completou ainda sobre o estilo de jogo.

Outros trechos da coletiva de Rafael Paiva:

Estilo de jogo ofensivo

— Gosto muito e acredito no estilo de jogo ofensivo, na formação dos atletas em ter um jogo propositivo. Acho que isso faz com que os jogadores se desenvolvam melhor. Mas, o contexto é completamente diferente. Pegamos uma equipe forte em que precisávamos nos organizar. Independente se é profissional ou categoria de base, precisamos aprender a sofrer, mas sem levar gols. E hoje, conseguimos. Mas, gosto do jogo ofensivo. Acho que conseguimos refinar em alguns momentos, ter um pouco mais a bola. A ideia era tentar. Foi mérito do Fortaleza neutralizar a nossa posse.

Jogo da volta

— Deu alívio, não só pelo resultado, mas pela postura dos atletas em campo. Isso que me deixou mais satisfeito. Responderam com o que o Vasco pede: um time de raça, vontade, que defende bem e demonstra que quer ganhar o tempo todo. Tínhamos que estar vivos para próximo jogo. Era importante levar para São Januário. Lá sabemos que somos fortes e a torcida empurra o tempo todo. Vamos nos organizar melhor e tentar fazer um grande jogo para classificar, respeitando a capacidade do Fortaleza, uma equipe qualificada e bem treinada. Vai ser mais uma grande batalha lá.

Mudança para o time profissional

— É um desafio enorme resolver e tomar várias decisões em tão pouco tempo, sem muito trabalho. É uma questão para todos os treinadores, por conta do nosso calendário, que é muito apertado. Nós, treinadores, temos que nos condicionar a isso. É o que a gente vivencia e o que nos torna 'cascudos'. Temos que passar por essas situações, tentar manter o controle e tomar as melhores decisões. Está sendo uma experiência fantástica, estou muito feliz pela oportunidade que o Vasco e a 777 me deram e vou dar o meu melhor até quando for possível.

Conversa com Pedro Martins, novo diretor de futebol

— Ele chegou junto comigo, há muito pouco tempo. Tentou dar todo o equilíbrio e tranquilidade para o grupo e para a comissão, nos ajudou muito nos últimos dias. Eu estou sempre à disposição do Vasco, seja no profissional ou no sub-20. O que o clube pedir, estou disposto a ajudar. Se tiver que ir para o (próximo) jogo, ou ajudar de outra forma, ajudarei também. Agora, temos que esperar para ver o que vai acontecer.

Esporte News Mundo
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