Após o bi, capitão quer "monumento" para tenistas italianas
Com três finais e dois títulos conquistados da Fed Cup desde 2006, a Itália alcançou recentemente a liderança do ranking mundial de nações pela primeira vez na história. Agora, o capitão da equipe, Corrado Barazzutti, gostaria que um "monumento" fosse erguido em homenagem a atletas como Flavia Pennetta, Francesca Schiavone e Sara Errani, que, segundo ele, "reescreveram a história" do tênis italiano.
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Antes da ascensão das três jogadores, que participaram de todas as expressivas campanhas realizadas nos últimos quatro anos - apenas a de 2008, quando veio uma eliminação na primeira fase contra a Espanha, foi ruim -, a Itália havia brilhado em uma competição desse porte apenas uma vez. Foi na Copa Davis, da qual o país foi campeão em 1976 e vice em 1977, 1979 e 1980 comandado pelo ganhador de Roland Garros Adriano Panatta e com o próprio Barazzutti no time.
Quase três décadas depois, o ex-jogador é capitão tanto do time feminino quanto do masculino, que não vive grande fase e figura no Zonal Europeu da Davis. Entre as mulheres, contudo, a modalidade é sendo sinônimo de sucesso. "Creio que este time seja um dos mais fortes de todo o esporte da Itália", afirmou o selecionador. "Não sei quem conseguiu resultados assim recentemente. Essas garotas merecem um monumento. Elas deixarão um livro com escritas maravilhosas".
Além de Pennetta, Schiavone e Errani, quem formou o elenco vencedor no saibro de Reggio Calabria contra os Estados Unidos foi também Roberta Vinci, substituta da campeã de 2006, Mara Santangelo. Neste domingo, Pennetta, número 11 do ranking mundial de simples, venceu Melanie Oudin para fechar o confronto em casa por 3 a 0. "É uma emoção fantástica. No começo da semana estávamos nervosas pois todo mundo esperava coisas grandes, mas conseguimos", comentou ela, lembrando que a ausência das irmãs Williams pressionou bastante o time local.
