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Tênis

Apesar de impasse, organização do Aberto da Austrália prevê estreia de Djokovic na segunda-feira

Número 1 do mundo, caso seja liberado após o cancelamento do visto, terá pela frente o compatriota Miomir Kecmanovic.

14 jan 2022 - 12h27
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Apesar de toda a confusão jurídica em que se tornou o caso da entrada e permanência de Novak Djokovic em território australiano por causa da sua não vacinação contra a covid-19, a organização do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, indicou que o torneio começará pelo lado superior das chaves masculina e feminina. Dessa forma, na condição de atual campeão, o sérvio teria de jogar logo na segunda-feira, muito provavelmente na rodada noturna local, que acontece a partir das 5 horas de Brasília. Seu adversário será o compatriota Miomir Kecmanovic.

Embora não seja regra, é tradição na maioria dos Grand Slam que o campeão do ano anterior abra oficialmente o torneio seguinte na rodada nobre do primeiro dia de disputas.

Depois de ter o visto negado pela segunda vez, agora através de decisão do ministro da Imigração, os advogados de Djokovic entraram com recurso, que foi remetido à Justiça Federal da Austrália e deverá ser julgado no domingo. O sérvio será ouvido em audiência preliminar neste sábado e a partir daí será confinado e sem condição de treinar.

Se a deportação for mantida, Djokovic poderá ser substituído pelo russo Andrey Rublev, cabeça de chave número 5, que então enfrentaria Kecmanovic. Mas isso se a programação não for divulgada até a decisão judicial de domingo. Caso o Aberto da Austrália solte a lista de jogos antes disso, o lugar dele seria então preenchido por um "lucky-loser" - um tenista derrotado na terceira e última rodada do qualifying.

MURRAY COMENTA

O britânico Andy Murray soube ao longo desta sexta-feira do segundo cancelamento do visto de Djokovic, que mais tarde recorreu e adiou a decisão para domingo. "Esta não tem sido uma boa situação para ninguém. Não conheço todos os detalhes do processo e não sei como se dará a apelação. Todos gostaríamos que isso se resolvesse logo. A sensação é que está tomando muito tempo, o que não é ideal para o tênis nem para o torneio", afirmou.

O britânico no entanto reforçou que a sua posição é favorável à vacinação contra a covid-19. "Cada um pode tomar sua própria decisão, mas aqui na Austrália você precisar estar vacinado para entrar e competir, então obviamente a maioria dos jogadores fez isso, coisa de 98%, e isso é muito positivo. Sempre há consequências para as decisões tomadas. Quando tomei minha último dose em Londres, me disseram que os casos graves estavam ocorrendo com não vacinados", completou.

Estadão
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