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Presidente do Sport classifica ataque como 'ato terrorista', mas discorda de punição ao clube

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva puniu o Leão da Ilha com jogos de portões fechados por conta do ataque ao ônibus do Fortaleza

27 fev 2024 - 17h28
(atualizado às 19h26)
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Foto: Sport Recife

Yuri Romão, presidente do Sport Recife, condenou mais uma vez os ataques de torcedores ao ônibus do Fortaleza. O cartola classificou como "um ato terrorista", mas acredita que o clube não tem que ser penalizado pelas ações.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) puniu o Sport com jogos de portões fechados por conta dos atos de violência dos torcedores em torneios organizados pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Na visão de Romão, essa decisão foi injusta. Por ter sido um ataque em uma rodovia federal no retorno da Arena Pernambuco, situada em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife, ele entende que o clube não tinha o que fazer.

"A gente está colocando em prática algumas decisões que a gestão tomou logo após o acidente. Estamos oficiando os órgãos de segurança do estado e afastando alguns sócios que, em cruzamento com dados da defesa social, têm inquéritos policiais em andamento. Esses sócios estão sendo suspensos e depois o Conselho Deliberativo vai determinar a expulsão ou não do quadro associativo. Com relaçãoà ajuda a qualquer organizada, a gente não ajuda, não damos ingresso. Se já não tinha, agora é que não vai ter mesmo", afirmou o presidente ao De Primeira.

"Sobre quem pede a exclusão do Sport das competições ou mesmo em relação à punição que o STJD está querendo impor, eu queria dizer que o Sport tem quatro milhões de torcedores, não são 100 pessoas, ou 100 bandidos, que dizem o que é a torcida como um todo, acho que há um exagero. Logicamente, há uma comoção no país pelo que ocorreu, somos um povo solidário, pela comoção, eu entendo, mas a gente não pode punir quatro milhões de pessoas em função de 100 indivíduos que saem de casa com o intuito de fazer o mal, de praticar o terror, porque aquilo foi um ato de terrorismo", continuou.

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"No que diz respeito a todo regulamento, a matriz de risco que a Polícia Militar nos impõe, tudo isso o Sport Clube do Recife cumpriu à risca, ninguém até agora contestou isso, o Sport cumpriu à risca, tudo que foi necessário nós fizemos. Então, como presidente, eu digo que é injusto uma punição que estão querendo impor ao clube, de forma educacional, mas eu não concordo", argumentou. 

Romão afirmou que o clube já está tomando ações internas para prevenção sobre novos ataques, principalmente no que diz respeito as torcidas organizadas: "Vamos começar a restringir a entrada na Arena, onde estamos jogando no primeiro semestre, que as organizadas entrem com seus uniformes, começar a descaracterizar isso. A gente não pode proibir, quem pode é o Poder Judiciário, os órgãos de segurança, o Ministério Público, tudo que está no âmbito administrativo a gente vai fazer."

"Passou de qualquer limite a partir do momento que as pessoas começam a sair de casa com o intuito de matar, o que fizeram com a delegação do Fortaleza o intuito era matar, o intuito era agredir profissionais, pessoas que estavam trabalhando, voltando para o hotel e jogaram pedras, bombas. Tudo isso é chocante, as imagens são claras em relação a isso", concluiu.

Seis jogadores do Fortaleza foram atingidos: o goleiro João Ricardo foi ferido com um corte no supercílio e o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e um outro corte no supercílio. O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro e tiverem que conter sangramentos.

João Ricardo e Gonzalo Escobar passaram por suturas, procedimento de recebimento de pontos cirúrgicos. O lateral-esquerdo também irá realizar exames de tomografia na cabeça, mas está bem e consciente. Os demais atletas passarão por cuidados médicos para a retirada de estilhaços de vidro pelo corpo.

Fonte: Redação Terra
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