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Casares quebra silêncio sobre caso do camarote do MorumBis: 'Agir com rigor, sem favorecimento'

São Paulo investiga esquema que vendia ilegalmente 'Sala Presidencial' em noites de shows no estádio

16 dez 2025 - 15h24
(atualizado às 15h26)
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O presidente do São Paulo, Júlio Casares, falou pela primeira vez sobre o caso de venda ilegal de entradas no camarote presidencial em shows no MorumBis. Citando as sindicâncias abertas na segunda-feira, o mandatário prometeu rigor com quem for responsabilizado.

Casares disse ter tomado conhecimento da situação apenas após a divulgação pela imprensa. Ainda segundo o presidente, a manifestação só veio agora "porque a prioridade é a de que tudo seja esclarecido".

Entenda o caso do camarote do São Paulo

O estádio do MorumBis conta com diversos camarotes que são usados em jogos e shows. Um deles é o camarote 3A, espaço que não é comercializado e que fica em frente ao gabinete do presidente Júlio Casares. O local é conhecido por "Sala Presidencial".

Mara Casares e Douglas Schwartzmann, agora diretores licenciados do São Paulo, estariam envolvidos em um esquema de venda de ingressos do camarote 3A, uma ação não autorizada e que seria feita de forma "clandestina", como os próprios diretores licenciados afirmam em áudio obtido pelo ge.

Nesta conversa, Mara e Schwartzmann falam com Rita de Cassia Adriana Padro, conhecida como Adriana, da The Guardians Entretenimento Ltda, que seria intermediária na venda e repasse das entradas desse camarote para terceiros.

Adriana ingressou com um processo contra Carolina Lima Cassemiro, da Cassemiro Eventos Ltda, acusando-a de ter tirado de suas mãos 60 ingressos para um show da colombiana Shakira. Esses 60 tickets seriam comercializados por R$ 132 mil. No entanto, Adriana alega que recebeu apenas R$ 100 mil. Carolina diz que pagou o combinado, está sendo vítima de calúnia e teve prejuízos.

Ocorre que ao processar uma pessoa ou empresa por obter de forma irregular ingressos que foram gerados de maneira "clandestina" o caso se tornou público e passou a ser de conhecimento do São Paulo. Dada a situação, Mara e Schwartzmann pressionaram Adriana a retirar o processo para que a ação ilícita não se tornasse de conhecimento geral.

Mara diz que os áudios estão fora de contexto e alega que "não obteve ganho próprio de nenhuma natureza". Já Schwartzmann afirma que não teve "qualquer participação em venda, negociação ou comercialização de camarotes ou ingressos de eventos" e que agiu pontualmente para evitar que um problema particular afetasse o São Paulo.

O São Paulo, por sua vez, refuta a "existência de um esquema ilegal de venda de ingressos de camarotes" e abriu duas sindâncias para apuração dos fatos. Uma interna, conduzida pelos departamentos Jurídico e de Compliance. Outra é externa, sob comando de dois escritórios de auditoria independentes.

As aberturas dos processos foram solicitadas pelo superintendente do clube, Marcio Carlomagno. Ele também é citado no áudio vazado, mas diz que apenas teve o nome usado indevidamente.

Estadão
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