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Última impressão de Fernandes tem apagão e gafes de pupilos

8 jul 2015 - 21h31
(atualizado às 22h22)
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A provável última atuação do Santos sob o comando de Marcelo Fernandes serviu para reforçar, definitivamente, que a realidade vivida pelo atual campeão paulista será outra no segundo semestre. Se havia um fio de esperança por uma nova manutenção no cargo, o técnico viu a chance acabar com a pior atuação da equipe na temporada na goleada por 4 a 1 aplicada pelo Goiás, com direito a um apagão no segundo tempo e erros decisivos de suas principais apostas, quase todas vindas das categorias de base.

O primeiro tempo no Serra Dourada foi morno, com raras oportunidades para ambos os lados, as principais do Santos, que desperdiçou boas chances com a sua dupla de ataque formada por Gabriel Barbosa e Ricardo Oliveira. A opção pela dupla de ataque, por sinal, foi a evidência de uma mudança que custou caro. Fernandes alterou o esquema tático pela primeira vez, preenchendo o meio de campo, mas viu a opção não dar certo.

Marcelo Fernandes deve ter feito seu último jogo como técnico do Santos
Marcelo Fernandes deve ter feito seu último jogo como técnico do Santos
Foto: Célio Messias / Gazeta Press

Um conjunto de erros logo aos 2min do segundo tempo, com uma furada dentro da área de Thiago Maia e o pênalti cometido por Lucas Otávio, iniciaram o calvário do treinador. O meia Felipe Menezes converteu. Na sequência, quatro minutos depois, foi a vez de Werley cortar mal o cruzamento em cobrança de falta e deixar a bola pronta para Diogo Barbosa ampliar. O zagueiro é um dos bancados pelo treinador e contestados por parte da torcida.

Aos 13min, Thiago Maia, de apenas 18 anos, visto como uma grande promessa santista no meio de campo, cometeu a segunda falha. Dessa vez, se atrapalhou ao tentar um drible na saída de bola. Felipe Menezes, de fora da área, ampliou. O problema aumentou com uma tentativa de recuo errada por Daniel Guedes, também uma das apostas do treinador na lateral direita. A bola sobrou para Bruno Henrique, que cruzou para Carlos Eduardo fazer o quarto, aos 16.

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Desesperado, o Santos ainda tentou atacar, mas já não tinha forças, tentava por impulsos, em jogadas individuais. Ganhou o prêmio de consolo já no fim, em pênalti sofrido por Neto Berola, convertido por Ricardo Oliveira. De campeão paulista com meses de salários atrasados, Fernandes entregará o Santos ainda mais afundado no rebaixamento, já que perdeu para um adversário direto na luta. A equipe, também, chegou a condição de pior defesa da competição, com consideráveis 21 gols sofridos contra 16 do Avaí, segundo pior.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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