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Presidente do Santos pede 'sacrifício' por jogos em SP: "Não tem essa de conforto"

23 set 2019 - 07h06
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Santos busca manter Pacaembu como segunda casa (Foto: Divulgação)
Santos busca manter Pacaembu como segunda casa (Foto: Divulgação)
Foto: Gazeta Esportiva

O presidente do Santos, José Carlos Peres, pede "sacrifício" do técnico Jorge Sampaoli e do elenco por jogos em São Paulo no segundo semestre.

O mau desempenho recente na Vila Belmiro - empates com Fortaleza e Athletico-PR e derrota para o Grêmio -, pesam contra a vontade dos jogadores.

"Técnico e jogadores pediram para jogar na Vila, perdi alguns milhões de reais tirando time de São Paulo. Que na Vila Belmiro time é forte e adversário sente, mas agora é diferente. Antes jogavam água no chão, chuveiro não funcionava… Isso fazia diferença. Hoje jogadores são mais cascudos. Temos que jogar na Vila Belmiro e em São Paulo, sem essa de todas em Santos, até porque precisamos pagar em dia, precisamos de recursos e não podemos jogar para 10 mil se podemos jogar para 30. Jogamos três, quatro meses no Pacaembu pela reforma da Vila Belmiro. Igualamos os 50% e daqui para frente é metade em Santos, metade em São Paulo. Interesse e bolso agradecem. Se eu jogar só em São Paulo, bolso do torcedor não aguentará. Santos tem a primazia de jogar em Santos e São Paulo, aproveitando os dois contingentes. São Paulo tem torcida 'n' vezes maior que na Baixada Santista e não podemos perder esse potencial", disse Peres, à Rádio Bandeirantes. 

"Estamos conversando, aquele argumento… Tudo é argumento. Entre gosto pessoal e instituição, temos que pensar na instituição. Jogador gosta da Vila porque em 10 minutos está em casa. Em São Paulo se ausenta um dia antes, vai para o hotel e perde dois dias. É questão de gosto e conforto, mas não tem essa de conforto. Todos precisam se sacrificar, time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e Argentina", completou o presidente.

Mesmo com o pedido do presidente, o Santos deve enfrentar CSA e Palmeiras, pelas rodadas 22 e 24 do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. O Peixe quer receber o Ceará, no 26º jogo da competição, no Pacaembu.

Concessão

O Santos negocia com o Grupo Progen, vencedora da concessão pelo Pacaembu nos próximos 35 anos, para ser "locatário fixo" do estádio.

A empresa, porém, só passará a administrar efetivamente o Paulo Machado de Carvalho em janeiro. Até lá, o Peixe precisa conversar com a Prefeitura de São Paulo.

"A gente assume o complexo depois que a prefeitura emitir a OS (ordem de serviço). Neste momento a cronologia é a seguinte: operação da prefeitura com acompanhamento do concessionário nos próximos 60 dias, operação do concessionário com acompanhamento da prefeitura entre os dias 61 até 90. A partir do dia 91 a operação passa a ser toda nossa. Estamos definindo a data de recebimento da OS e, portanto, depois de 90 dias a negociação (pelo aluguel do Pacaembu) é conosco)", explicou Eduardo Barella, CEO do Grupo Progen, à Gazeta.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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