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Galiotte detecta fraude e encerra negociações com Blackstar

Empresa havia oferecido contrato ao Palmeiras oferecendo R$ 1 bilhão na assinatura

17 dez 2018 - 16h08
(atualizado às 16h17)
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As negociações entre Sociedade Esportiva Palmeiras e Blackstar International Limited estão encerradas. De acordo com o presidente Maurício Galiotte, enquanto buscava mais informações sobre a empresa interessada em patrociná-lo, o clube alviverde detectou uma fraude.

"Não tínhamos informações sobre a empresa, sobre os acionistas e fomos junto ao banco responsável pela garantia bancária. O HSBC, através do seu CEO, garante que o documento de garantia apresentado é falso e que a empresa não tem conta nesse banco", disse Galiotte à ESPN Brasil.

Presidente do Palmeiras Maurício Galiotte, acompanhado do diretor de futebol Alexandre Mattos e do gerente de futebol Cícero Souza
Presidente do Palmeiras Maurício Galiotte, acompanhado do diretor de futebol Alexandre Mattos e do gerente de futebol Cícero Souza
Foto: Jales Valquer / Framephoto / Estadão Conteúdo

O responsável por intermediar os contatos iniciais entre Palmeiras e Blackstar foi Rubnei Quicoli, que se diz diretor financeiro da empresa. Por um acordo de patrocínio válido por 10 anos, a companhia estaria disposta a pagar R$ 1 bilhão ao clube na assinatura do contrato.

"Não cabe mais esse tipo de situação no futebol brasileiro, muito menos no Palmeiras. Nosso trabalho é muito sério. Conseguimos resgatar a autoestima do palmeirense e nosso clube de uma situação muito difícil. Hoje, o Palmeiras é protagonista, é referência. Até por isso, esse tipo de situação, a gente não aceita", declarou Galiotte.

O interesse da Blackstar International Limited em patrocinar o Palmeiras foi apresentado na véspera das eleições presidenciais por Genaro Marino Neto, candidato derrotado por Maurício Galiotte. O contrato do clube com a Crefisa vence em dezembro.

"Lamentamos que os dirigentes não tomem os devidos cuidados para sugerir um nome ao clube, mas, a partir desse momento, está encerrado qualquer tipo de negociação", reiterou Galiotte. "Em termos de consequências, cabe ao Conselho Deliberativo. Aí, as pessoas envolvidas vão dar as explicações necessárias", completou.

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