/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Allianz quebra recorde com aperto na entrada e apoio a Dudu
A primeira partida decisiva do Campeonato Paulista foi histórica para o Palmeiras. Não só o clube decidiu um campeonato com o Santos pela primeira vez desde 1959, como também bateu o recorde de público no novo estádio.
O número de 39.479 pagantes se tornou o maior da história do Allianz Parque, superando o número da estreia contra o Sport, quando a nova casa palmeirense recebeu 35.939 pessoas.
Até pelo alto número de pessoas, a entrada no estádio não foi a das mais fáceis. A rua Turiassu, principal acesso da arena, já estava completamente tomada duas horas antes do apito inicial. Faltando 30 minutos para o início da partida, quem deixou para entrar na última hora sofreu com o empurra empurra no acesso principal.
A Polícia Militar só liberava alguns torcedores por vez na fila, mas a grande massa que esperava na rua tentava forçar a entrada pressionando quem esperava. A falta de controle resultou em muitas reclamações dos torcedores para a PM.
Mesmo assim, nenhum incidente mais grave foi relatado na entrada do Allianz Parque. Dentro do estádio, uma briga entre torcedores palmeirenses chamou a atenção do público momentos antes do início da partida. Um torcedor chegou a desmaiar e precisou ser movido de maca. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foi apenas um susto e ele passa bem.
-todfa726y0j7.jpg)
-1iaxoeahqib1h.jpg)
Com a bola rolando, a briga foi com o árbitro Vinicius Furlan. A torcida se revoltou após ele não marcar pênalti de Geuvânio em cima de Rafael Marques no fim do primeiro tempo, com gritos de protesto durante o intervalo.
Aplausos ao juiz apenas após a marcação do pênalti em Leandro Pereira, que também resultou na expulsão de Paulo Ricardo. O clima de festa só acabou com a bola na trave de Dudu na cobrança.
Motivo para protestar? Não. Cleiton Xavier pediu no gramado, e a torcida gritou o nome do camisa 7 em coro após a cobrança desperdiçada. Volume que subiu ainda mais com a entrada de Gabriel Jesus. Tanto para aplaudir Leandro Pereira, autor do gol, quanto para incentivar o xodó da torcida.
Mesmo assim, as poucas chances criadas pelo Palmeiras, mesmo com um homem a mais e a frustração com o pênalti perdido esfriaram o clima no Allianz Parque. No final, ouviu-se mais reclamações ao árbitro e à cera do goleiro Vladimir do que cantos de apoio para o clube chegar no segundo gol.
