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Motociclismo

"Muito pior que Malásia ou Tailândia": pilotos reclamam do calor em "Jerez com esteroides"

Temperatura da pista beirou os 60°C durante o GP da Andaluzia de domingo (26). Pilotos se queixaram de pés e mãos muito quentes

28 jul 2020 - 05h32
(atualizado às 05h41)
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A largada do GP da Andaluzia
A largada do GP da Andaluzia
Foto: SRT / Grande Prêmio

O sol em Jerez de la Frontera foi um desafio extra para os pilotos no GP da Andaluzia de domingo (26). Durante a corrida, a temperatura chegou aos 36°C, com o asfalto atingindo a marca de 59°C.

O calor exacerbado marcou também o GP da Espanha, mas, na semana passada, a temperatura ficou na casa dos 32°C, com o asfalto se aproximando dos 53°C.

Vencedor do GP andaluz, Fabio Quartararo contou que foi sofrido completar as 25 voltas da corrida, segunda etapa da temporada 2020 da MotoGP.

A largada em Jerez aconteceu com a pista beirando os 60°C
A largada em Jerez aconteceu com a pista beirando os 60°C
Foto: Yamaha / Grande Prêmio

"Sinceramente, estava muito calor, não tinha ar, minha mão e os meus pés estavam muito quentes, então foi muito difícil, mas eu me senti muito bem na moto", contou o líder do campeonato.

Franco Morbidelli não chegou a ver a bandeirada por conta de um problema com a Yamaha, mas ressaltou que a corrida foi mais difícil do que normalmente é no traçado andaluz.

"Jerez é sempre uma corrida dura, com calor. Mas desta vez foi Jerez com esteroides! Estava ainda mais quente que o normal", contou Morbidelli.

Segundo colocado na prova, Maverick Viñales contou que, quando estava atrás de Valentino Rossi, mal conseguia respirar.

"Era impossível respirar na corrida. Quando fiquei preso atrás de Vale, não podia respirar na maior parte da volta e acabei completamente destruído. Não podia fazer mais nada. Guardei algo para as últimas cinco voltas da corrida e consegui forçar um pouco a partir dali, mas foi muito duro", contou.

Pol Espargaró traçou um paralelo com as corridas de Malásia e Tailândia, onde o calor costuma ser mais forte do que nas rodadas europeias.

"Para mim, foi muito pior do que Malásia ou Tailândia. Na verdade, nunca senti algo tão ruim ou algo tão quente como nesta corrida. Nunca senti na Malásia ou na Tailândia as mãos queimando como aqui. Nunca na minha vida", disse Pol. "Depois de 14 voltas, eu estava completamente cozido. Realmente não conseguia controlar", explicou.

"Estava apenas pilotando, tentando terminar na frente do cara de trás, passeando e tentando respirar nas retas, porque não conseguia puxar o ar. Nunca antes me senti assim na Malásia ou na Tailândia, nem mesmo lesionado. Então foi super difícil", encerrou o piloto da KTM.

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