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UFC

Cain Velasquez é transferido de presídio na Califórnia e irá passar por avaliação psicológica

Ex-campeão dos pesados do UFC foi condenado a cinco anos de prisão por tentativa de homicídio em 2022

8 abr 2025 - 19h52
(atualizado às 23h30)
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Resumo
Cain Velasquez, ex-campeão do UFC, foi condenado a 5 anos de prisão por tentativa de homicídio após perseguir e atirar contra um homem acusado de molestar seu filho. Atualmente, ele está em um presídio na Califórnia e poderá ter liberdade condicional em março de 2024.

Cain Velasquez foi transferido para um presídio estadual em Wasco State, na Califórnia, onde passará por uma série de avaliações físicas e psicológicas a fim de concluir o nível de risco à sociedade que o ex-campeão dos pesados do UFC representa atualmente. 

Ele foi condenado a cinco anos de prisão por tentativa de homicídio, e a análise pela qual passará irá determinar a ida para um presídio de segurança máxima ou para um presídio mais brando. 

Cain Velasquez, ex-lutador do UFC
Cain Velasquez, ex-lutador do UFC
Foto: Divulgação

Cain esteve preso por oito meses antes do julgamento. Desta forma, haverá uma redução no período em regime fechado, fazendo com que, em março do próximo ano, ele já possa ter direito à liberdade condicional com o uso de tornozeleira eletrônica. O tempo pode ser reduzido caso, ao longo do período, o ex-atleta participe de programas socioeducativos e apresente bom comportamento.

Caso vá para San Quentin, localizada no norte da Califórnia, Cain estará na prisão mais antiga do estado - foi fundada em 1852. Ao longo dos anos, o presídio recebeu alguns dos criminosos mais temidos dos EUA. Além disso, a penitenciária é reconhecida por medidas rígidas de segurança, bem como pelo 'corredor da morte', revestido de câmaras de gás. Contudo, a prática de execução de presos foi extinta em 2006. 

Cain Velasquez foi condenado a cinco anos de prisão
Cain Velasquez foi condenado a cinco anos de prisão
Foto: Divulgação

Relembre o caso

O ex-campeão dos pesos-pesados do UFC Cain Velásquez foi condenado, nesta segunda-feira, 24, a cinco anos de prisão e quatro anos em liberdade condicional por tentativa de homicídio, após um tiroteio na Califórnia, Estados Unidos, em 2022. Até então, o ex-lutador cumpria prisão domiciliar. 

Na ocasião, Velásquez perseguiu e disparou contra a caminhonete de um homem que supostamente teria tentado molestar o filho de quatro anos do ex-lutador. O suspeito de assédio era um dos donos da creche em que a criança estava matriculada, em Santa Clara.

Em meio à perseguição, ocorrida em 28 de fevereiro de 2022, Velásquez atirou três vezes contra o veículo do suposto molestador, mas as balas atingiram o pai do rapaz no braço e no tórax.

Velasquez (foto) sentiu problema nas costas e foi cortado do UFC 196. Foto: Josh Hedges/UFC
Velasquez (foto) sentiu problema nas costas e foi cortado do UFC 196. Foto: Josh Hedges/UFC
Foto: Super Lutas / Super Lutas

O ex-campeão foi preso e ficou na cadeia do condado de Santa Clara até novembro de 2022, quando foi liberado após pagar uma fiança de um milhão de dólares (R$ 5,2 milhões, na cotação da época). 

Em uma rara entrevista após o caso, Velásquez assumiu a responsabilidade sobre os crimes e disse que 'a maneira que agiu não é a forma correta de se fazer as coisas'.

"Eu reconheço o que eu fiz e sei que as coisas que fiz foram muito perigosas para outras pessoas. Não só para os envolvidos, mas para inocentes. Reconheço e espero fazer tudo ao meu alcance para reparar o que fiz", disse em entrevista ao podcast de Kyle Kingsbury, seu ex-parceiro de equipe. 

Durante o processo, Velásquez recebeu o apoio do dono do UFC, Dana White, e outras estrelas do MMA, incluindo o brasileiro Fabricio Werdum, através de cartas. Os documentos também foram apresentados à Justiça. 

Cain Velásquez ganhou o título dos pesos-pesados do UFC após derrotar o então campeão Brock Lesnar, em outubro de 2010. Em 2011, perdeu o título para o brasileiro Junior Cigano, mas recuperou o cinturão em 2012, reinando na categoria até 2015, quando foi derrotado por Werdum. Ele se aposentou em 2019.

Fonte: Redação Terra
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