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Santos se esforça para não reduzir salários, mas projeta queda de receita

Segundo Pedro Dória, gestor do Santos, clube criou comitê de gestão de crise para remediar impactos negativos durante pandemia de COVID-19

10 abr 2020 - 06h01
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A diretoria do Santos tem buscado alternativas para não propor redução salarial para os atletas durante a pandemia do novo coronavírus, mas sabe que a missão será difícil, pois prevê queda de retorno financeiro a partir de maio.

Pedro Dória faz parte do CG santista desde de 2018 (Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)
Pedro Dória faz parte do CG santista desde de 2018 (Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)
Foto: Lance!

Embora tenha soltado um manifesto pedindo para que os sócios torcedores abracem o clube neste período de crise econômica mundial e de ter lançado uma promoção de 50% de desconto no Sócio Rei em abril, mês de aniversário do clube, o membro do comitê de gestão do Peixe, Pedro Dória, acredita na redução do quadro associativo santista. Além disso, o CG confirmou, em entrevista ao Instagram do jornalista Fellipe Camargo, cancelamento do repasse dos direitos de transmissão do Campeonato Paulista, suspenso desde o dia 16 de maio e que não tem previsão de retorno.

- Foi amplamente divulgado que a Globo suspendeu os pagamentos da remuneração de performance. O que acontece é que a gente vê as discussões de que o produto futebol já foi comercializado durante o ano inteiro, patrocinadores e televisão. Quando uma empresa contrata um serviço, compra um produto, ela quer que você entregue - disse Dória.

O gestor, no entanto, afirma que o abalo financeiro do caixa santista não tem sido maior, pois o clube tem sabido lidar com a situação, inclusive com um comitê de crise durante o surto de COVID-19. Esse grupo, que envolve membros do CG e da diretoria, tem buscado a renegociação com alguns fornecedores e otimização de custos, mas já é admitido internamente um abalo de certa significância no balanço financeiro do Peixe, justamente pelos motivos citados acima.

- Existe uma discussão interna, um comitê de crise dentro do CG, do clube, dos diretores, onde a gente projeta algumas situações. Evidentemente, se essa pandemia perdurar, as situações serão pensadas para honrarmos esses compromissos - afirmou.

Vale ressaltar que a primeira medida de contenção tomada pela diretoria santista foi ter concedido férias coletivas a todos os atletas, comissões técnicas e grande parte do corpo de colaboradores. O recesso inciou no dia 1º de abril e durará até o dia 20 do mesmo mês, podendo ser ampliada por mais dez dias.

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