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Sandro Meira Ricci fala em preparação mental para Mundial

Brasileiro, que será quarto árbitro na partida de estreia da Copa, destaca a presença do VAR nesta edição e exalta escolha de Néstor Pitani

12 jun 2018 - 15h13
(atualizado às 15h41)
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Sandro Meira Ricci quase fez história nesta terça-feira. O arbitro esteve cotado para apitar o jogo de abertura da Copa do Mundo entre Rússia e Arábia Saudita, e seria o primeiro brasileiro a conseguir o feito caso fosse o eleito. Contudo, o escolhido foi Néstor Pitana, da Argentina. Com isso, ele será o quarto ábritro do jogo inaugural desta edição do Mundial.

Brasileiro participou da coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (Foto: Bernardo Cruz)
Brasileiro participou da coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (Foto: Bernardo Cruz)
Foto: Lance!

Sandro participou da coletiva de imprensa da da Fifa realizada nesta terça-feira, no Estádio Lujniki, para falar sobre arbitragem. E o assunto VAR foi o principal tema. Para o brasileiro, os juízes que estarão na Rússia se prepararam mentalmente.

- Temos que estar preparados mentalmente. Não temos outra opção. O árbitro precisa ter outra visão da jogada. Quando cometemos erros, e eles podem acontecer, temos que usar o VAR para termos a noção, por outros ângulos, do que aconteceu. É preciso mente aberta. Estamos aqui pelo futebol. É melhor o árbitro corrigir o equívoco com essa tecnologia do que errar e deixar passar. Nesse caso seriam dois vacilos - destacou.

Sandro destacou ainda que, nos últimos quatro anos, a arbitragem se preparou e se intensificou no conhecimento e auxílio que as tecnologias presentes hoje no futebol podem oferecer.

- A principal diferença da última Copa para essa é justamente o VAR. Nesse período trabalhamos duro, participamos de seminários. Enfim, aqui na Rússia creio que não terá muita mudança para os árbitros, uma vez que essa tecnologia foi implantada e utilizadas em jogos para valer e em simulações e treinos que realizamos - disse o brasileiro, que foi o primeiro na histórias das Copas a validar um gol (da França sobre Honduras) usando a tecnologia.

Por fim, Sandro Meira Ricci lembrou do companheiro Wilton Pereira Sampaio, que será um dos juízes responsáveis por comandar o VAR em partidas da Copa do Mundo da Rússia. Ele também elogiou a escolha de Néstor Pitana para apitar o duelo desta quinta-feira

- O Wilton começou comigo em Brasília. Somos grandes amigos e fiquei muito feliz por saber que ele estaria envolvido neste processo do VAR. Ele merece muito. Assim como o Pitana, grande árbitro, foi uma escolha muito feliz para o primeiro jogo. Fico honrado em poder fazer parte deste momento histórico para o futebol - finalizou.

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