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Prefeitura manda demolir parte da casa de Romário no Rio

Parte do imóvel de propriedade do senador foi erguida em área pública, diz órgão do Rio de Janeiro

16 mar 2018 - 11h34
(atualizado às 16h31)
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O senador Romário terá mais uma dor de cabeça. Na quinta-feira, a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou em Diário Oficial a autorização para a demolição de parte de sua casa, localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

Romário teria ampliado em 600 metros quadrados o local de seu imóvel, e ultrapassado área edificada permitida (Foto: Lucio Bernardo Jr./CD)
Romário teria ampliado em 600 metros quadrados o local de seu imóvel, e ultrapassado área edificada permitida (Foto: Lucio Bernardo Jr./CD)
Foto: Lance!

Um laudo da Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Urbanização indica que parte do imóvel foi construído em área pública, e a construção ultrapassa o limite da área edificada permitida. A coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização Urbanística da Barra da Tijuca foi publicado, apoiando um relatório favorável à derrubada da estrutura irregular.

Segundo informações de "O Globo", o Baixinho ocultou à Justiça patrimônio com o objetivo de burlar pagamento das dívidas. Dois imóveis que pertenciam a ele já foram leiloados. O senador rechaça que seja o proprietário da casa de condomínio fechado, avaliada em R$ 6,4 milhões.

O imóvel ainda está registrado em nome de Adriana Sorrentino. A "O Globo", a advogada afirmou que vendeu a casa para Romário, mas a compra não fora quitada. Um vizinho revelou que o Baixinho adquiriu a casa, e logo iniciou a reforma.

Mesmo com a obra embargada desde dezembro de 2016, as intervenções continuaram a ser feitas. Na semana passada, uma equipe da Prefeitura esteve na casa e colou na entrada o laudo com os argumentos para a demolição.

"Parte da edificação destinada à edícula não é legalizável, tendo em vista que está sendo executada fora do limite do lote em questão, em área pública destinada a recuo, caso em que é previsto o desmonte ou demolição (...), por usurpação ou invasão de bem público", diz o relatório, do dia 7 deste mês, obtido por "O Globo".

Segundo o laudo, Romário teria demolido 60% do que ergueu e acrescentou mais de 600 metros quadrados na área corrida. A área total tem 1.575 metros quadrados, e conta com um campo de futebol.

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