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Ponte envia pedido de impugnação da partida contra a Aparecidense

Ponte Preta protocolou no STJD pedido de impugnação da partida contra a Aparecidense, pela primeira fase da Copa do Brasil. Clube alega interferência externa em anulação do gol

15 fev 2019 - 20h07
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A Ponte Preta, por meio de seu departamento jurídico, protocolou na tarde desta sexta-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) o pedido de impugnação da partida contra a Aparecidense, na última terça, pela primeira fase da Copa do Brasil. Os goianos venceram por 1 a 0, no entanto a Ponte alega que houve interferência externa na anulação do gol de Hugo Cabral, aos 44 minutos do segundo tempo.

Aparecidense venceu a Ponte Preta por 1 a 0 em duelo na última terça-feira (Foto: Divulgação/Aparecidense)
Aparecidense venceu a Ponte Preta por 1 a 0 em duelo na última terça-feira (Foto: Divulgação/Aparecidense)
Foto: Lance!

O advogado da Ponte, João Felipe Artioli, cita no processo imagens que mostram o delegado da partida, Adalberto Grecco, em contato com o auxiliar Samuel Oliveira da Costa. O advogado da Ponte Preta também menciona, em sua argumentação, ter visto "uma pessoa que aparenta ser um repórter" conversando com o delegado. A pessoa citada é Rafael Sebba, da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo. Sebba nega ter dado qualquer informação ao delegado do jogo e relata só ter ouvido dele "você não pode falar nada".

- Não tem como não crer que houve interferência. Após o bandeira 1 assinalar o gol, o árbitro ratificou. Aplicou amarelo a um atleta da Aparecidense, justificando que ele reclamou de decisão da arbitragem. Por volta dos 47 ou 48 minutos, o delegado conversa com uma pessoa que aparenta ser um repórter e, pouco depois, os atletas vão entrando em campo impedindo o reinício do jogo. O delegado entra, fala com o bandeirinha 1, com a mão na boca e, pouco depois que o bandeirinha 1 fala com o árbitro, ele anula o gol. Além do que, o árbitro diz na súmula que pessoas desconhecidas entraram em campo, mas omite a presença do delegado. Este não é um estranho para a arbitragem - disse Artioli, em trecho reproduzido primeiramente pelo GloboEsporte.com.

O STJD tem dois caminhos a seguir, segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva: pedir que as partes e a Procuradoria se manifestem, mas sem mencionar a questão de homologação do resultado, ou incluir no seu despacho que o resultado da partida seja suspenso até a a decisão final.

O primeiro jogo da Aparecidense pela segunda fase da Copa do Brasil já está marcado: a data prevista é 27 de fevereiro, contra o Bragantino-PA.

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