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Peres 'bate o pé' por Santos no Pacaembu e pede sacrifício: 'Questão de gosto e conforto, não tem essa'

Presidente afirmou que perdeu alguns milhões de reais ao ver time jogando apenas na Baixada Santista e diz: 'Time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e Argentina'

23 set 2019 - 08h06
(atualizado às 09h02)
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O presidente José Carlos Peres voltou a ressaltar sua vontade de manter os jogos 50% em São Paulo e 50% na Baixada Santista. Com a sequência de partidas na Vila Belmiro a pedido do técnico Jorge Sampaoli e elenco, o dirigente citou que perdeu alguns milhões de reais e que "não tem essa" de preferência por gosto e conforto.

Presidente se mostrou incomodado com time jogando apenas na Baixada Santista (Foto: Ivan Storti/Santos)
Presidente se mostrou incomodado com time jogando apenas na Baixada Santista (Foto: Ivan Storti/Santos)
Foto: Lance!

Vários jogadores durante as entrevistas coletivas afirmam sua preferência de atuar em casa por se sentirem mais confiantes e por darem trabalho ao adversário. Para o presidente José Carlos Peres, porém, time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e até na Argentina.

- Estamos conversando, aquele argumento... Tudo é argumento. Entre gosto pessoal e instituição, temos que pensar na instituição. Jogador gosta da Vila porque em 10 minutos está em casa. Em São Paulo se ausenta um dia antes, vai para o hotel e perde dois dias. É questão de gosto e conforto, mas não tem essa de conforto. Todos precisam se sacrificar, time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e Argentina - disse o presidente na noite do último domingo à Rádio Bandeirantes.

No momento o Peixe negocia a concessão do Pacaembu para apenas expor sua marca, sem gastar e garantindo os jogos do Pacaembu como prometido por Peres no início de seu mandato. A informação foi inicialmente publicada pelo site Gazeta Esportiva.

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- Jogamos três, quatro meses no Pacaembu pela reforma da Vila Belmiro. Igualamos os 50% e daqui para frente é metade em Santos, metade em São Paulo. Interesse e bolso agradecem. Se eu jogar só em São Paulo, bolso do torcedor não aguentará. Santos tem a primazia de jogar em Santos e São Paulo, aproveitando os dois contingentes. São Paulo tem torcida 'n' vezes maior que na Baixada Santista e não podemos perder esse potencial - explicou.

- Time vinha bem... Acredito muito na união, todos pensando para frente. Técnico e jogadores pediram para jogar na Vila, perdi alguns milhões de reais tirando time de São Paulo. Que na Vila Belmiro time é forte e adversário sente, mas agora é diferente. Antes jogavam água no chão, chuveiro não funcionava... Isso fazia diferença. Hoje jogadores são mais cascudos. Temos que jogar na Vila Belmiro e em São Paulo, sem essa de todas em Santos, até porque precisamos pagar em dia, precisamos de recursos e não podemos jogar para 10 mil se podemos jogar para 30 - completou.

No momento o Santos está em terceiro na tabela do Campeonato Brasileiro com 37 pontos, a oito do líder Flamengo e dois do segundo colocado Palmeiras. Seu próximo desafio é enfrentar o Fluminense, no Maracanã, quinta-feira, pelo Brasileirão.

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