PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

LANCE!

Na crise econômia, originalidade é trunfo da Rio-2016 para cerimônias

22 set 2015 - 17h11
Compartilhar
Exibir comentários

Os responsáveis pelas cerimônias dos Jogos Olímpicos Rio-2016 são claros ao afirmarem que o público não deve esperar dos dois eventos algo comparável ao que Londres e Pequim realizaram anos atrás. O orçamento é enxuto, e o país se encontra mergulhado em uma crise econômica. A aposta, portanto, é em ser original.

Confira imagens da hitória do Maracanã
Confira imagens da hitória do Maracanã
Foto:

Nesta terça-feira, alguns dos "cérebros" do planejamento da abertura e do encerramento da Olimpíada alertaram para a necessidade de fazer uma festa coerente à realidade do país. Eles precisam guardar segredos, para não estragar a expectativa. Mas todos são unânimes no que deve ser o principal trunfo do Brasil para fazer bonito.

– Não vamos competir na categoria luxo, mas na originalidade – disse o diretor de cerimônias da Rio-2016, Leonardo Caetano, em encontro com a imprensa na sede do Comitê Organizador.

As cerimônias não estão completas, mas as ideias já alcançaram a fase final de preparativos. Um dos objetivos do grupo foi buscar personalidades ligadas à cultura considerados entendedores da realidade brasileira para dar palpites. Dentre eles, o roteirista João Moreira Salles, o compositor Gilberto Gil e o ensaísta José Miguel Wisnik.

– Estamos utilizando esse cenário desfavorável da economia a nosso favor. Isso gerou uma necessidade nossa de nos apoiarmos no conceito muito mais do que no dinheiro – disse o roteirista Andrucha Waddington, um dos idealizadores das cerimônias.

Os organizadores, no entanto, não divulgam números do orçamento para as cerimônias. Para o Comitê Rio-2016, a alta do dólar influencia favoravelmente, uma vez que os maiores gastos, como na contratação de estrangeiros, foram feitas com a moeda americana em valor mais baixo. 

– Não faz sentido no Brasil fazermos uma cerimônia espalhafatosa em um país que não tem saneamento – disse o cinesasta Fernando Meirelles.

A criatividade deve incluir originalidade. Os diretores já tem uma ideia clara de Brasil a ser transmitida ao mundo. Apesar do mistério, eles garantem que fizeram de tudo para fugir do óbvio. Elementos da cultura do país, como o samba, não estão descartados. Mas terão uma aborgadem muito distante de qualquer caricatura.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade