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Flu empata ao acaso e evidencia desequilíbrio tático e mental do time

Tricolor conta mais uma vez com a inspiração de Muriel, que evitou a derrota do time. Equipe mostrou garra e disposição, porém mais uma vez faltou inspiração

26 set 2019 - 23h15
(atualizado às 23h15)
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O empate entre Fluminense e Santos não foi bom para nenhuma equipe no Campeonato Brasileiro. Menos pior para o Tricolor, que ao menos, com o ponto conquistado, deixou a zona de rebaixamento. No entanto, a partida marcou o fim da paciência da torcida com alguns jogadores e principalmente com o técnico Oswaldo de Oliveira, que foi muito hostilizado durante todo o jogo.

"MUROEL"

Jogo foi marcado pelo equilíbrio, porém o Santos teve mais chances de vencer (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Jogo foi marcado pelo equilíbrio, porém o Santos teve mais chances de vencer (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

Muriel novamente foi o melhor do Tricolor (Lucas Merçon/Fluminense)

A fase de Muriel é impressionante e neste jogo, mais uma vez o goleiro salvou o Fluminense. Antes dos 20 minutos da primeira etapa, o arqueiro operou dois milagres, salvando dois gols do Santos, que criava e entrava na área com extrema facilidade, principalmente com Soteldo, pelo lado esquerdo, direito de defesa do Tricolor. Foi em uma destas investidas, que o baixinho abriu o placar, ao driblar dois marcadores. No segundo tempo também salvou o time em pelo menos duas oportunidades. O ponto conquistado foi graças ao jogador.

NÃO SE JUSTIFICA

Gilberto mais uma vez não foi bem (FCesar/Ofotografico/Lancepress!)

Três jogadores estiveram em campo pelo que produziram um dia, porém não mais. Gilberto e Digão, que foram vaiados durante quase todo o jogo, além de Yony, porém sem vaias ao colombiano. O zagueiro, só não foi mais hostilizado, por ter sido expulso na metade do segundo tempo, ao chutar o rosto de Marinho. O lateral, errou praticamente tudo, tanto no ataque, como principalmente na defesa. Vale lembrar que com Fernando Diniz, Gilberto havia perdido a titularidade para Igor Julião. Já o atacante, após ser nulo na primeira etapa, nem voltou do intervalo, somando o seu 10º jogo sem marcar pelo Tricolor.

NÃO HÁ DO QUE RECLAMAR

Nenê fez o cruzamento que saiu o gol do Fluminense (Lucas Merçon/Fluminense)

O desempenho do Fluminense com Oswaldo de Oliveira caiu muito. No entanto, em um aspecto importante no futebol, melhorou consideravelmente. O acaso passou a pesar a favor. Nas vitórias contra Fortaleza e Corinthians por exemplo, o Tricolor contou com Muriel inspiradíssimo e com um frango bizarro de Cássio para conquistar seis pontos. Contra o Santos, a sorte novamente sorriu. Totalmente entregue após o gol do Peixe, com os tricolores hostilizando o time e o treinador, o Flu conseguiu empatar após um cruzamento de Nenê que encontrou a cabeça de Lucas Veríssimo, que marcou contra.

RACHOU DE VEZ

Oswaldo teve uma discussão feia com Ganso (Lucas Merçon/Fluminense)

O gol reacendeu o ímpeto do Fluminense, que voltou muito melhor para o segundo tempo. A torcida se animou com a entrega do time e voltou a apoiar e a virada era bem possível. Entretanto, uma substituição infeliz colocou tudo a perder. Oswaldo de Oliveira sacou Ganso para a entrada de Daniel, que não jogava tinha seis jogos. Na saída de campo, o meia, que fazia uma boa partida, acabou discutindo asperamente com o treinador, rolando ofensas entre eles. Essa alteração surtiu uma reação em cadeia, com a torcida esquecendo do jogo, comprando a briga de Ganso e xingando Oswaldo.

TIME NÃO É SEM VERGONHA

João Pedro brigou bastante no ataque (Lucas Merçon/Fluminense)

Apesar de todas as dificuldades, dentro e fora de campo, pressão por estar na zona de rebaixamento e tendo dois jogadores expulsos (primeiro Digão e depois Frazan), o Fluminense foi muito valente contra uma equipe que está na ponta da tabela. Até poderia ter conseguido a virada, em contra-ataques. Allan teve a melhor chance, inclusive driblou o goleiro, mas finalizou para fora. Não faltou entrega, garra e luta, mas sim equilíbrio emocional e qualidade na construção das jogadas, que nascem mais na base da transpiração do que na inspiração.

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