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Flamengo percorrerá mais de 19 mil km na Libertadores

Time rubro-negro caiu no Grupo G com LDU (EQU), Vélez Sarsfield (ARG) e Unión La Calera (CHI)

14 abr 2021 - 07h02
(atualizado às 07h54)
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Além dos adversários em campo, o Flamengo terá que enfrentar o desafio da logística na fase de grupos da Libertadores. Em um intervalo de menos de um mês, a equipe rubro-negra fará deslocamentos para Argentina, Equador e Chile, tendo que percorrer quase 20 mil quilômetros no total, incluindo uma viagem de ônibus.

Rogério Ceni e Diego Alves no CT Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Rogério Ceni e Diego Alves no CT Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Foto: Lance!

O primeiro compromisso do Flamengo fora de casa será logo na estreia na competição, contra o Vélez Sarsfield. A partida está marcada para a próxima terça-feira (20), às 21h30 (de Brasília), no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. Somando a ida e a volta da capital argentina, a delegação rubro-negra irá percorrer cerca de 4 mil km aéreos - a viagem mais curta e simples das três.

Duas semanas depois, será a vez do Flamengo voltar a um destino conhecido nos últimos anos: a cidade de Quito, para enfrentar a LDU. Em 2019, o clube também viajou à capital equatoriana para encarar o mesmo adversário pela fase de grupos do torneio. No ano passado, foram dois deslocamentos para enfrentar o Independiente del Valle - um pela Recopa Sul-Americana e outro pela fase de grupos da Libertadores.

Além da sempre temida altitude de 2.850 metros de Quito, essa será a viagem mais longa das três em termos de distância percorrida. No total, o Flamengo viajará cerca de 9.100 km aéreos para ir e voltar da capital do Equador. Para aliviar o desgaste, a tendência é que a diretoria rubro-negra frete um voo para levar jogadores e comissão técnica, assim como foi feito nos anos anteriores.

A logística mais difícil, porém, deve acontecer no último deslocamento do Flamengo nesta fase. Diferentemente de Vélez e LDU, o Unión La Calera, do Chile, não fica sediado na capital do seu país. Para piorar, o aeroporto mais próximo ao Estádio Municipal Nicolás Chahuán Nazar fica a 41 km de distância, na região de Valparaíso.

Apesar dessa opção mais próxima, a tendência é que o Flamengo faça o trecho Rio de Janeiro-Santiago de avião e se estabeleça na capital chilena. Afinal, a principal cidade do país oferece uma melhor infraestrutura hoteleira e mais opções de centros de treinamento para realizar um último treino antes da partida. Assim, a delegação deve seguir de ônibus para La Calera - que fica a 120 km de Santiago - apenas no dia do confronto.

Esta foi, inclusive, a logística adotada por Chapecoense, Atlético-MG e Fluminense - equipes brasileiras que enfrentaram o Unión La Calera nas últimas temporadas. Somando todos os trechos de avião e ônibus, o Flamengo deve percorrer cerca de 6.100 km para ir e voltar ao Rio de Janeiro.

Trajetos na fase de grupos da Libertadores (ida e volta):

- Buenos Aires (ARG) - 3.989,3 km

- Quito (EQU) - 9.114,8 km

- La Calera (CHI) - 6.120,5 km (5.880,5 km de avião + 240 km de ônibus)

- TOTAL: 19.224,6 km

Como comparação, o Flamengo percorreu uma distância parecida na fase de grupos da Libertadores 2020. Em um grupo com Junior Barranquila (COL), Independiente del Valle (EQU) e Barcelona de Guayaquil (EQU), o clube poderia viajar quase 30 mil quilômetros, mas foi beneficiado com dois jogos em sequência no Equador. Dessa forma, o Rubro-Negro economizou uma viagem e percorreu cerca de 19.600 km, somando todos os trechos de ida e volta.

Antes de iniciar a campanha em busca do Tri da Libertadores, o Flamengo ainda tem dois compromissos pela Taça Guanabara. O primeiro será nesta quinta-feira, às 19h (de Brasília), contra o Vasco, no Maracanã. Em seguida, no sábado, o Rubro-Negro enfrenta a Portuguesa no último teste antes da maratona pela América do Sul.

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