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Diniz pede desculpas ao torcedor do São Paulo pela eliminação

Técnico diz que São Paulo tornou-se um time fácil de ser marcado depois da paralisação do campeonato e diz que entende as cobranças que virão da torcida. Diretoria deve mantê-lo

29 jul 2020 - 23h11
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Fernando Diniz pediu desculpas à torcida do São Paulo pela derrota por 3 a 2 para o Mirassol na noite desta quarta-feira. O resultado deixou a equipe fora da semifinal do Campeonato Paulista.

Fernando Diniz durante a derrota para o Mirassol - FOTO: Rubens Chiri
Fernando Diniz durante a derrota para o Mirassol - FOTO: Rubens Chiri
Foto: Lance!

- O torcedor merecia muito mais do que a gente apresentou contra o Bragantino (outra derrota por 3 a 2) e hoje. Temos que saber aceitar e suportar aquilo que vem e responder de maneira positiva dentro do campo. Não tem outra coisa a fazer nesse momento: pedir desculpa ao torcedor e seguir - disse o comandante.

Logo após a partida, questionado sobre a possibilidade de ficar ameaçado no cargo, o treinador já havia dito que não está preocupado em ter paz, mas em trabalhar para corrigir os erros. A diretoria deve mantê-lo.

- Não dá para você prever como vai ser a relação (com o torcedor), ele tem todo o direito de reagir com insatisfação e cobrar o time, como tem que ser cobrado. Temos que saber suportar isso, trabalhar mais e procurar dar resultado dentro do campo. Não tem como justificar, é trabalhar e buscar resultados diferentes no campo.

Veja abaixo outras respostas de Diniz:

O TIME PIOROU DEPOIS DA PAUSA

Não é uma coisa fácil de se explicar. A gente parou de uma forma e voltou de outra totalmente diferente, quase o oposto. Era um time que tinha conexão com o torcedor, entre nós mesmos, um jogo que fluía, criava chances pelos dois lados do campo, oferecia pouco contra-ataque e era muito atento. A gente voltou de forma muito diferente. É parar e retomar aquilo que a gente era no jogo do Santos.

O QUE MUDOU?

Taticamente, jogar contra linha baixa é muito difícil, sempre foi difícil. A gente voltou diferente na dinâmica, no ritmo, em saber atacar pelos dois lados, ter profundidade. A gente voltou um time mais fácil de ser marcado. Nessa pré-temporada tentamos dar uma carga física e técnica e faltou, de fato, a parte tática. Mas isso não foi o maior problema. A gente jogou com uma apatia que não podia ter jogado.

POUPAR O TIME DOMINGO ATRAPALHOU?

Absolutamente, isso não tem nada a ver. Ao contrário. A gente conseguiu descansar alguns jogadores. Não que eles estivessem cansados da sequência, mas teríamos pouco tempo de recuperação. Teve muitos problemas, esse não foi um deles.

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