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Deputado articula volta das organizadas banidas no Rio

Bruno Dauaire (PSC) lidera grupo de deputados que quer retorno das torcidas organizadas aos estádios com estatuto de segurança

10 out 2019 - 13h53
(atualizado às 14h23)
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As torcidas organizadas banidas dos estádios pela Justiça ganharão um apoio de peso para retornarem às arquibancadas. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro terá uma comissão de representação para desenvolver estudos, fiscalizar e elaborar um estatuto que disponha sobre a política de segurança das torcidas no Estado. De iniciativa do deputado Bruno Dauaire (PSC), o requerimento de criação do grupo contou com apoio de 41 dos 70 parlamentares da Alerj - número que já autoriza a instalação, sem a necessidade de passar por votação em plenário.

Representantes de torcidas organizadas do Rio de Janeiro se reuniram com oBruno Dauaire (PSC) (Foto: Divulgação)
Representantes de torcidas organizadas do Rio de Janeiro se reuniram com oBruno Dauaire (PSC) (Foto: Divulgação)
Foto: LANCE!

O documento foi protocolado nesta terça-feira (08) e aguarda publicação no Diário Oficial. Presidente da comissão, Bruno Dauaire buscará que a instalação ocorra antes do clássico da semifinal da Copa Libertadores entre Flamengo e Grêmio. A proposta é tentar já negociar benefícios aos torcedores que têm ingresso para o jogo.

"Vimos que o banimento das organizadas dos estádios não reduziu a violência entre torcedores. O Estado precisa discutir formas corretas de solucionar a questão do retorno das torcidas, promovendo segurança para que isso ocorra em paz. Vamos começar articulando para que, neste jogo, mesmo sem a camisa, torcedores de organizadas que já compraram o ingresso possam, pelo menos, levar faixa e a bateria", adiantou Dauaire.

O principal objetivo da comissão é levar as organizadas de volta aos estádios e trabalhar pela implementação de políticas de segurança e controle, com equipamentos de biometria e identificação facial. Dauaire já esteve com o governador Wilson Witzel (PSC) para pedir cooperação técnica, com compartilhamento do banco de dados do Detran-RJ para implementar o sistema de cadastro biométrico das torcidas.

"Queremos contar com o apoio do governo do estado, do Bepe (Batalhão de Policiamento em Estádios), do promotor Rodrigo Terra, do Mistério Público e do Juizado do Torcedor para que as organizadas possam frequentar os estádios de forma controlada para evitar distúrbios. O ideal é ter mecanismo de identificar criminosos, inibindo a ação deles no meio de torcedores", afirmou o deputado.

Antes da comissão, o parlamentar já vinha buscado soluções. Além de se reunir com o governador para tratar do tema, já promoveu, na Alerj, reunião com representantes de organizadas para discutir a criação de um marco regulatório e buscar meios para que a punição ocorra a pessoas físicas, e não à jurídica das organizadas.

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