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Com indefinição de patrocínio, COB projeta menos recursos para Tóquio

Carlos Arthur Nuzman diz que entidade ainda trabalha para renovar com atuais apoiadores e descarta investimento na casa de R$ 1,4 bilhão, como nos Jogos Olímpicos do Rio este ano

15 dez 2016 - 17h24
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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vem sentindo os efeitos da crise econômica no país, o que já afeta o orçamento para os Jogos de Tóquio-2020. Com todos os contratos de patrocínio prestes a se encerrarem, a entidade considera abrir novas frentes de financiamento para bancar a preparação das delegações.

Nos últimos quatro anos, o Time Brasil contou com cerca de R$ 1,4 bilhão para tentar colocar a nação entre os dez primeiros no quadro de medalhas, considerando o total de pódios. O resultado foi o 12º lugar na Olimpíada do Rio. O certo é que este patamar não se repetirá a partir de 2017.

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Os recursos provinham de fontes distintas, como Lei Agnelo/Piva, governo federal e patrocínios de confederações, clubes e atletas. Tanto os aportes públicos quando privados tendem a ser reduzidos.

- Não se pode comparar o patamar de investimento de Jogos Olímpicos dentro de casa. Nenhum país conseguiu (manter para o ciclo seguinte). Mas o importante é que eles existam e cresçam - afirmou Nuzman, minimizando o impacto da crise no esporte.

- A renovação ão é algo fácil. Todos têm sentido. O período de final de ano não facilita, mas certamente teremos resultados. A manutenção dos patrocinadores que já conhecem o trabalho seria muito importante. Sejamos nós, confederações ou atletas. Esperamos que sigam. Mas muitos que não estiveram conosco já mostraram interesse - afirmou o cartola.

Mesmo quem subiu ao lugar mais alto do pódio não se livra da dor de cabeça com a incerteza de verba. É o caso das velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs olímpicas na classe 49erFX. Elas aguardam a aprovação de recursos da Embratel por meio da Lei de Incentivo, bem como outras fontes.

- Eles estão esperando a aprovação do governo, mas com essa crise danada no estado fica um pouco difícil. O projeto não foi adiante. Mas ficamos felizes que outros patrocinadores continuam nos apoiando - disse Martine.

Nesta quinta-feira, Nuzman e as velejadoras participaram da cerimônia de uma parceria de 10 anos entre a Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e a BR Marinas, que administra a Marina da Glória. O local serviu de base para as competições da modalidade na Rio-2016.

As atletas autografaram o colete que foi usado por Kahena nos Jogos. Ele ficará na futura sede da CBVela, no mesmo local, exposto à visitação do público.

- Receber esta homenagem é uma honra para nós. Ganhamos a medalha de ouro aqui na Marina da Glória, que agora passa a ser a casa da vela brasileira. Esperamos que mais gente venha aqui para conhecer e praticar o nosso esporte - disse Martine.

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