PUBLICIDADE

LANCE!

Com camisa 24, Bahia e cervejaria elaboram ação contra homofobia; três gigantes já aderiram

Após o clube de Salvador elaborar campanha com o número no uniforme, Brahma leva iniciativa a mais clubes de todo o Brasil e faz parceria com outros times da Série A

1 fev 2020 - 11h29
(atualizado às 11h29)
Compartilhar
Exibir comentários

Após o volante Flávio, do Bahia, entrar em campo vestindo a camisa 24, na última terça-feira, a campanha iniciada pelo clube baiano teve um reforço. A ação agora recebe o apoio da Cervejaria Brahma e ganha o Brasil para que um número antes associado ao preconceito passe a ser reconhecido pelas cores do respeito. Um ato aparentemente simples, mas que ainda é visto como algo arriscado no futebol por conta de um tabu que já passou da hora de ser superado.

Campanha contra a homofobia utiliza o número 24 como símbolo (Foto: divulgação)
Campanha contra a homofobia utiliza o número 24 como símbolo (Foto: divulgação)
Foto: Lance!

Para tornar o movimento liderado pelo Bahia ainda maior, a empresa de bebidas alcoólicas convidou mais clubes a também vestirem o #NúmeroDoRespeito. Para isso conta com o clube de Salvador. Botafogo, Fluminense e Santos foram os primeiros a aderir.

Criada pela agência "Africa", a ação esteve entre os assuntos mais falados na mídia na semana e não se limitou ao futebol, iniciando uma conversa contra o preconceito e inspirando mais pessoas a romperem o tabu em torno do número 24 no futebol brasileiro.

A camisa 24 já esteve em campo nos dois jogos do Bahia na semana e estará no próximo no domingo, contra o Jacuipense, pelo Campeonato Estadual. No Bahia, Flávio já declarou que, a partir de agora, passa a vestir a camisa 24 definitivamente.

- O preconceito em torno do número 24 é uma grande bobagem que já passou da hora de ser ultrapassada. Precisamos desmistificar isso e aproveitar para debater a intolerância no futebol - destacou o meio-campista Flávio.

- O futebol é um canal que pode servir para acentuar o que há de pior na nossa sociedade, como o racismo, as agressões, a violência e a intolerância, mas também pode servir de uma forma diferente - para espalhar cultura, afeto, sensibilidade, melhoria das relações humanas - afirma Guilherme Bellintani, presidente do Bahia.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade