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Adversário de Lyoto no Bellator diz: 'Vou estar pronto para o estilo dele'

Ex-campeão peso-médio do Bellator, Rafael Carvalho será o responsável por 'recepcionar' Lyoto Machida, que fará sua estreia pela organização; veja a entrevista completa

16 out 2018 - 12h24
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Por Mateus Machado

Rafael Carvalho é ex-campeão peso-médio do Bellator e enfrentará Lyoto Machida em dezembro (Foto: Bellator)
Rafael Carvalho é ex-campeão peso-médio do Bellator e enfrentará Lyoto Machida em dezembro (Foto: Bellator)
Foto: Lance!

Ex-campeão peso-médio do Bellator, Rafael Carvalho garante ter aprendido as lições da derrota para Gegard Mousasi, quando foi nocauteado ainda no primeiro round e perdeu o título para o lutador, em luta realizada no mês de maio. A chance de recuperação acontecerá no dia 15 de dezembro, pelo Bellator 212, no Havaí (EUA), todavia, o desafio promete ser complexo.

O carioca terá pela frente o ex-campeão meio-pesado do UFC, Lyoto Machida, que fará sua estreia pelo Bellator. Ciente da grande oportunidade que lhe foi oferecida, Rafael já vem em preparação para o duelo, e em caso da vitória, uma nova oportunidade de disputar o título pode surgir em seu caminho. Em entrevista exclusiva à TATAME, o lutador de 32 anos falou sobre a importância de vencer o compatriota visando o title shot.

- Acredito que sim (disputa de cinturão em caso de vitória). Por isso, nós dois estaremos com a faca na boca (risos), para mostrar que merecemos uma chance. Mas, óbvio, tem que vencer e convencer para poder pleitear uma chance - disse Rafael Carvalho.

Confira a entrevista completa:

- O que deu errado contra o Mousasi e o quão ruim foi perder o cinturão?

Acho que eu deveria ter mudado o meu estilo de começar a luta. Acredito que ele me estudou bem, estudou a forma como eu gosto de começar as minhas lutas, sempre chutando, principalmente na linha de cintura. Esse foi o meu erro, porque conversamos sobre mudar esse início do combate, mas no instinto, fiz o que vinha fazendo nas lutas anteriores.

- Qual a sensação de poder lutar contra um nome lendário como o Lyoto?

A sensação é ótima! Lutar com um cara do gabarito do Lyoto Machida… A gente não escolhe adversário, mas eu já tinha dito em uma entrevista anterior que gostaria de dar as boas vindas a ele. E o Bellator atendeu o meu pedido. Espero me apresentar muito bem nessa luta e mostrar um novo Rafael.

- Já traçou algum plano especial para o combate? Como está a preparação?

Ainda não traçamos um plano específico, estamos no início do camp ainda. Mas ninguém melhor que o André Dida (treinador da Evolução Thai) para traçar uma estratégia na luta em pé para neutralizar o estilo do Lyoto.

- O Lyoto é um atleta de estilo difícil. Como você analisa essa luta?

O Lyoto gosta muito de lutar no contragolpe. Ele espera o adversário atacar para entrar com um contragolpe e definir a luta. Mas eu estarei preparado para o seu estilo. Tenho parceiros de treino que poderão me ajudar bastante para essa luta. Vou me preparar da melhor maneira possível para não deixar essa lutar parar nas mãos dos juízes.

- Você acredita que poderia ser um atleta mais valorizado pelo fã brasileiro?

Não me preocupo muito com isso. Até porque sabemos que o brasileiro, não todos, obviamente, esquece os seus ídolos. Não que eu me considere um ídolo do MMA nacional, mas sei que esse tipo de situação é normal no nosso país. Esquecem tudo o que você fez e tudo que você tentou representar. Então, não fico pensando se sou valorizado ou não.

- Acredita que o vencedor da luta receberá a próxima disputa de cinturão?

Acredito que sim. Por isso, nós dois estaremos com a faca na boca (risos), para mostrar que merecemos uma chance. Mas, óbvio, tem que vencer e convencer para poder pleitear uma chance. Claro que respeito caso achem que eu não seja merecedor, até porque sei que tem mais gente na fila esperando por essa oportunidade, mas acredito que o vencedor dessa luta estará bem na porta desta chance pelo título.

- Para você, qual foi o grande aprendizado que teve com a derrota pro Mousasi?

A lição que tirei foi que temos que sair da zona de conforto e não seguir o instinto. Eu paguei o preço por seguir o instinto e também teve o mérito dele por ter estudado a luta.

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