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Lutas Olímpicas

Brasil deixa taekwondo no Pan longe de meta, mas supera 2011

Com duas medalhas em Toronto, meta de seis idas ao pódio ficou longe, mas foi melhor do que a única conquista há quatro anos

23 jul 2015 - 08h54
(atualizado às 08h55)
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O desempenho do Brasil no taekwondo nos Jogos Pan-Americanos de 2015 foi bem longe da meta esperada. Antes da competição, o treinador Fernando Madureira afirmou que esperava “pelo menos” seis medalhas na competição canadense. A realidade, contudo, foi de apenas duas idas ao pódio pela equipe brasileira. Mesmo assim, o resultado já foi melhor do que há quatro anos, no Pan de Guadalajara.

As únicas responsáveis por ganhar uma medalha foram Iris Sing, logo no primeiro dia de competições da modalidade, e Raphaella Galacho, na noite de encerramento do esporte. Ambas conseguiram o feito por pouco, em lutas apertadas contra rivais canadenses.

É festa! Atletas do hóquei celebram com canto corintiano:

O País contou com algumas esperanças que não viraram realidade. Medalha de bronze no último Mundial, Venilton Torres, apenas 19 anos, perdeu a disputa da mesma medalha em Toronto para um argentino. Guilherme Félix também não foi bem e sequer teve a chance, caindo logo na estreia nas quartas de final para outro atleta da Argentina. Julia Vasconcelos e Henrique Precioso bateram na trave com derrotas na disputa pelo bronze.

“Lógico (que a delegação fica decepcionado com o resultado), a gente veio para ganhar. Mas acontece. A gente recebe algumas críticas, mas no esporte olímpico muitas vezes o pessoal só reclama. Esporte olímpico se perdeu só reclama. A gente tem que aguentar, faz parte do nosso jogo”, contou Guilherme Félix.

Raphaella Galacho conseguiu fazer boa luta para vencer
Raphaella Galacho conseguiu fazer boa luta para vencer
Foto: Eduardo Palacio / Terra

Em Guadalajara 2011, o Brasil conquistou apenas uma medalha, também de bronze. O único a subir ao pódio à época foi Márcio Ferreira, na categoria até 58 kg. A situação é bem diferente do Pan do Rio, em 2007, quando quatro medalhas foram conquistadas: um ouro para Diogo Silva, duas pratas para Natália Falavigna e Márcio Ferreira, além de um bronze para Leonardo Santos.

Ao menos, o Pan do Canadá mostrou que o taekwondo brasileiro pode se renovar. Saíram de cena “medalhões” como Diogo Silva e Natália Falavigna para o surgimento de jovens nomes da modalidade, que brigarão com os atletas mais experientes para ir ao Rio 2016.

Foto: Eduardo Palacio / Terra

“O esporte está mais democrático, mais acessível. A gente teve uma boa renovação também no taekwondo, uma nova geração está surgindo. O Brasil está se adaptando a isso, a cada dia surgem novos atletas muito bons no taekwondo. Temos tido bons resultados com essa safra nova”, disse Guilherme. 

Fonte: Terra
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