PUBLICIDADE

Jogos de Paris

Apesar da 7ª cirurgia, Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio

Judoca medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e Rio/2016 terá um tempo menor de preparação

5 nov 2020 - 18h06
Compartilhar
Exibir comentários

Apesar da sétima cirurgia na carreira sofrida em setembro, a judoca Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio no ano que vem. Uma das maiores atletas brasileiras da atualidade, a gaúcha, de 29 anos, deixou, nesta quinta-feira, uma mensagem de motivação nas redes sociais da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus objetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa", disse a ganhadora de duas medalhas de bronze olímpicas e sete vezes presente em pódios mundiais.

Apesar da 7ª cirurgia, Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio
Apesar da 7ª cirurgia, Mayra Aguiar está confiante para ir aos Jogos de Tóquio
Foto: Sogipa/Divulgação / Estadão

A atleta sofreu uma cirurgia no joelho por causa de uma lesão ligamentar e a recuperação prevista é de seis meses. "O processo de recuperação começou em seguida. Neste momento, caminha muito bem. Me sinto fortalecida e motivada. A evolução é visível dia a dia. A resiliência faz parte da minha vida e sempre tive muita tranquilidade em me adaptar e fazer o melhor com aquilo que eu tenho em cada momento", afirmou a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e Rio/2016.

Bicampeã mundial na categoria até 78 quilos, Mayra sofreu a lesão no ligamento cruzado anterior durante o período de treinos do Missão Europa, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela CBJ. A atual número 5 do ranking mundial foi também campeã pan-americana em Lima/2019.

"Além da confiança em mim mesma e naqueles que me cercam e da tranquilidade que adquiri ao longo de tantos anos como atleta, tenho a experiência de já ter vivido processo semelhante. Sou forte e sempre enfrentei os meus problemas trabalhando duro e silenciosamente. Em 2013, passei por duas cirurgias e, apenas alguns meses depois, conquistei a medalha de ouro no Campeonato Mundial em Cheliabinsk", disse a atleta.

"A recuperação está indo muito bem. Os médicos, os fisioterapeutas e os preparadores físicos estão satisfeitos com o progresso. Já estou suando bastante e fortalecendo a parte física. Em janeiro, volto a colocar o quimono e, em março ou abril, já devo competir. Ou seja, mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio", completou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade