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Alvo de dossiê, opositor ficou indignado com ação de Nuzman

6 out 2017 - 11h20
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Na operação de busca e apreensão da Polícia Federal na casa de Carlos Arthur Nuzman, um fato chamou a atenção dos investigadores: eles encontraram um dossiê contra Alaor Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. Em viagem pelo Chile, o opositor de Nuzman ainda não se pronunciou oficialmente. Mas o Terra conversou com dois dirigentes que relataram a reação de Alaor ao saber do documento. “Ficou indignado e estupefato ao mesmo tempo. Não imaginava isso”, contou à reportagem um deles.

Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, foi preso nessa quinta-feira sob a acusação de ter intermediado compra de votos na eleição olímpica para sede de 2016.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, foi preso nessa quinta-feira sob a acusação de ter intermediado compra de votos na eleição olímpica para sede de 2016.
Foto: Getty Images

O dossiê foi um pedido de Nuzman a Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde do governo Sergio Cabral e hoje preso em decorrência da Operação Lava Jato. Foi esse dado que alarmou os policiais e procuradores do Ministério Público Federal: a proximidade de Nuzman com os principais nomes da organização criminosa que atuava no Estado do Rio.

Por outro lado, no documento não havia nada que desabonasse a conduta de Alaor. Segundo outro presidente de confederação, ligado ao colega do tênis de mesa, o adversário político de Nuzman teria cogitado de acionar a Justiça por conta do episódio. Estaria para isso consultando advogados e “pensando com calma no que fazer”.

“Ele está aproveitando o compromisso fora do País para analisar com tranquilidade a questão. Com certeza, vai tomar alguma providência, até porque teve seu nome exposto publicamente”, declarou. Alaor participa no Chile de uma reunião da Federação Internacional de Tênis de Mesa.

PF prende Nuzman por compra de votos em eleição olímpica:
Fonte: Terra
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