Brasil sonha com título inédito, mas Noruega quer 3º ouro seguido
Uma das esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o time feminino de handebol terá um concorrente de peso na luta pelo lugar mais alto do pódio: a Noruega, campeã das duas últimas edições, em Londres 2012 e Pequim 2008.
As duas seleções medirão forças logo na rodada de abertura, amanhã, às 9h30 (horário de Brasília). O Brasil, que conquistou a condição de favorito a medalha com o título mundial de 2013, representa as forças emergentes do esporte, enquanto a Noruega tenta manter a tradição europeia.
Para romper essa hegemonia, o Brasil espera aproveitar o apoio da torcida e, principalmente, o talento de jogadoras como Alexandra do Nascimento e Duda, eleitas as melhores do mundo em 2012 e 2014, respectivamente.
Atual campeã olímpica, mundial e europeia, a Noruega tentará fazer história no Rio com a repetição do feito da lendária equipe dinarmaquesa campeã olímpica em Atlanta 1996, Sydney 2000 e Atenas 2004.
Além de Brasil e Noruega, estão no grupo A Montenegro, prata em Londres há quatro anos, e Espanha, bronze na mesma edição. As duas figuram na lista de aspirantes ao pódio olímpico que tentarão aproveitar qualquer falha das favoritas.
Quem também tem boas condições de chegar ao pódio é a seleção russa, que parece empenhada em recuperar o papel hegemônio que teve no passado. Na mesma condição está a Holanda, atual vice-campeã mundial, que tentará confirmar no Rio a espetacular evolução que a levou, em apenas alguns anos, do status de mera coadjuvante no cenário internacional a uma clara concorrente a medalha em qualquer competição.
A medalha também é o objetivo de Romênia - liderada por Cristina Neagu, França - que terá o talento de Allison Pineau, Suécia - com Isabelle Gullden, sem esquecer a Coreia do Sul, uma equipe que multiplica suas forças nos Jogos Olímpicos.
