EUA: atletas não devem usar uniforme fora das instalações olímpicas
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) aconselhou os atletas do país que participarão dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, a evitarem usar uniformes da delegação fora das instalações olímpicas, de acordo com o Departamento de Estado.
Os americanos já ofereceram à Rússia sua colaboração para evitar possíveis ataques durante a competição, que começará em 7 de fevereiro, em Sochi, uma cidade próxima à conflituosa região do Cáucaso Norte, onde operam guerrilhas e grupos terroristas islamitas. O chefe do Pentágono, Chuck Hagel, disse que Washington trabalhará com as autoridades russas sobre “medidas apropriadas” para o caso de uma possível evacuação.
Seguindo conselho do Departamento de Estado, o USOC disse aos atletas, por meio de um comunicado, para prestar atenção fora da vila olímpica como uma medida de segurança. “Acho que é questão de bom senso que, se você é um atleta olímpico americano, talvez você não queira chamar muita atenção fora das dependências olímpicas”, disse um funcionário da administração do governo.
Apesar da preocupação com a Rússia, Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado, afirmou que esse episódio não é um caso único, e que o governo dos Estados Unidos geralmente toma providências similares em “grandes eventos internacionais”.
O Departamento de Estado também lembrou que os Jogos Olímpicos de Inverno são o primeiro grande evento internacional que será sediado em Sochi, e por isso nunca foi testada a capacidade da infraestrutura médica da cidade para atender a um volume tão alto de visitantes.
O uniforme olímpico dos EUA, uma criação de Ralph Lauren, consiste em calças brancas, um gorro e um casaco com as cores da bandeira (vermelho, azul e branco), assim como estrelas e listras, e um grande emblema sobre a parte que cobre o peito. Mais de 230 atletas, 270 treinadores, e 10 mil cidadãos americanos são esperados em Sochi por ocasião dos Jogos de Inverno.
Com informações das agências AFP e EFE
