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Reforço e ajustes: como Chelsea e PSG cresceram no Mundial após derrotas para brasileiros

Ingleses e franceses foram superados por Flamengo e Botafogo no início do torneio, se ajustaram e chegaram à final

13 jul 2025 - 08h11
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NOVA YORK - Finalistas do Mundial de Clubes, Chelsea e Paris Saint-Germain tem algo em comum: ambos perderam apenas uma vez no torneio. e para rivais brasileiros na primeira fase da competição. Os dois se fortaleceram no torneio e ganharam fôlego no mata-mata até chegarem à decisão, a ser disputada neste domingo, às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium.

O Chelsea foi superado pelo Flamengo em sua segunda partida na competição. Levou 3 a 1 de virada, na Filadélfia, e se classificou em segundo do grupo D. Acabou sendo vantajoso para os ingleses não avançarem na liderança da chave, já que se livraram do Bayern de Munique e pegaram nas oitavas o Benfica, rival mais frágil que os alemães.

Depois, os ingleses tiveram dois brasileiros pelo caminho e não perderam mais. Ganharam do Palmeiras graças a uma falha de Weverton e eliminaram o Fluminense porque decidiram reforçar seu elenco durante a competição. Dias antes das quartas de final contra o Palmeiras, o clube londrino gastou 55 milhões de libras (cerca de R$ 405 milhões) para tirar João Pedro do Brighton e o brasileiro correspondeu.

Foram do atacante de 23 anos os dois gols que definiram a vitória sobre o Fluminense e puseram o Chelsea na decisão do torneio o qual, dizem atletas e o técnico Enzo Maresca, sempre estiveram motivados para ganhar.

"Para mim, é muito simples. Sem investimento, você não ganha", argumentou Maresca, que usou 27 atletas em seis partidas. Para mim, é muito simples. Sem investimento, você não ganha.

"Trouxemos (o João Pedro) porque sabemos o quanto ele é bom, tem qualidade para decidir, demonstrou contra o Palmeiras e voltou a demonstrar contra o Fluminense", justificou o técnico italiano.

O Paris Saint-Germain teve como único algoz no campeonato o Botafogo. Ninguém, fora o clube carioca, que foi à rede com Igor Jesus, sequer marcou gols no time francês, dono da melhor defesa do torneio.

Depois daquele revés, o técnico Luis Enrique disse que o Botafogo foi quem melhor se defendeu contra seu time. "Foi difícil a cada momento criar situações de gol. É o tipo de jogo que a gente conhece, mas tivemos dificuldade", dissera.

A derrota não impediu que o PSG passasse na liderança do Grupo B. Depois, goleou o Inter Miami, superou o Bayern de Munique e massacrou o Real Madrid para ir à final.

O atual campeão europeu foi fazendo ajustes durante o Mundial. Luis Enrique, que poupara atletas na primeira fase, colocou seus melhores jogadores em campo no mata-mata e a equipe aniquilou seus oponentes. Em seis jogos, ele usou 19 atletas. Dembelé, por exemplo, só pôde estrear nas oitavas e foi titular na semifinal.

"Nosso jogo é muito intenso, de não deixar o adversário nem pensar ou respirar com a bola", destacou o zagueiro brasileiro Lucas Beraldo, titular na semifinal contra o Real Madrid.

"Estamos fazendo muito bem as coisas individualmente e coletivamente, independente dos 11 que vão iniciar ou terminar. Todos estão na mesma sintonia. Acho que esse é o nosso diferencial na temporada", emendou ele.

Todo o elenco tem repetido que não existe uma estrela. O responsável pelo sucesso da equipe é a força coletiva. "Penso que a forma que encaramos o jogo, como pensamos primeiro na equipe, e não no individual, fez toda a diferença com tudo que ganhamos até agora e está fazendo a diferença no Mundial de Clubes", analisou o meio-campista português Vitinha.

Estadão
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