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Palmeiras estuda ir à Justiça após diretor do São Paulo xingar Abel Ferreira de 'português de m...'

Comunicado palmeirense aponta xenofobia de Carlos Belmonte após Choque-Rei polêmico no MorumBis

4 mar 2024 - 14h17
(atualizado às 15h16)
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O Palmeiras afirmou que estuda medidas legais contra Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, por chamar o técnico Abel Ferreira, de "português de merda" após empate em 1 a 1 no MorumBis, domingo. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, dia 4, condena a atitude e aponta que o dirigente foi xenofóbico. "Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos", afirma nota divulgada pelo Palmeiras. "Repudiamos qualquer tipo de discriminação, quanto mais ofensas que incitem a aversão a estrangeiros."

Vídeos mostram Belmonte reclamando, de maneira exaltada, com o árbitro do clássico, Matheus Delgado Candançan, quando xinga o técnico português do time rival. O São Paulo alega que o palmeirense Richard Ríos deveria ter sido expulso após falta em Pablo Maia e que o time teve um pênalti não marcado em Luciano, após consulta do árbitro ao VAR.

Após também confrontar Candançan, o presidente do São Paulo, Julio Casares, afirmou que Abel Ferreira apita jogos do Paulista. O fato também foi citado no comunicado do Palmeiras. "Lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Julio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira."

O Palmeiras classificou o comportamento de Casares como "inadequado e incompatível" e afirma que "o desequilíbrio, a insensatez e a histeria" potencializam a violência. A nota cita ainda o ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, que deixou jogadores feridos, e a morte de um torcedor em Belo Horizonte.

"Não é segredo que o futebol brasileiro atravessa um momento perigoso, com casos cada vez mais frequentes de violência, como o brutal ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, há menos de duas semanas, e a morte de um torcedor em Belo Horizonte (MG), no último sábado, dia 2. Neste cenário complexo e desafiador, cabe a quem comanda o compromisso com o responsabilidade, não com o ódio", diz o texto.

Estadão
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