Diretoria do Flamengo cobra Conmebol sobre caso de racismo
Clube solicitou uma posição da entidade sul-americana em relação aos episódios racistas ocorridos durante jogo contra o Olimpia, no Paraguai
O Flamengo está nas semifinais da Copa Libertadores. Os rubro-negros passaram com facilidade pelo Olimpia, do Paraguai, com goleadas nas duas partidas das quartas de final. Só que no confronto de ida do mata-mata, realizado no dia 11 de agosto, em Assunção, a delegação rubro-negra acusou pessoas que estavam na arquibancada de racismo contra alguns dos seus jogadores.
A Conmebol atendeu pedido dos brasileiros e abriu processo para apurar a denúncia. No entanto, até o momento, a entidade sul-americana ainda não deu qualquer parecer sobre o assunto. Inclusive, a diretoria rubro-negra já entrou em contato com o órgão continental e ouviu que não há prazo para a definição do caso.
Naquela ocasião, logo após a partida e também na chegada ao Brasil, jogadores do Flamengo, entre os quais Gabigol, e o técnico Renato Gaúcho lamentaram os atos de racismo de torcedores da equipe paraguaia contra alguns atletas do time carioca.
E naquela mesma partida, o Flamengo foi denunciado por ter utilizado apelidos não autorizados nas camisas de Matheuzinho, Vitinho e Gabigol. Só que neste caso, os rubro-negros já foram punidos com multa de US$ 12 mil (cerca de R$ 63 mil, pela cotação atual).
O Flamengo inicia a semifinal da Libertadores contra o Barcelona de Guayaquil, no dia 22 de setembro, no Maracanã. O duelo de volta do mata-mata será na semana seguinte, no dia 29, no Equador.