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Catar promete melhorar condições trabalhistas depois de denúncia

6 fev 2019 - 17h07
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As condições trabalhistas no Catar continuam a preocupar os órgãos que fiscalizam os direitos humanos pelo mundo. Após a Anistia Internacional (AI) revelar, nesta terça-feira, que o Catar poderia não cumprir suas promessas de melhorar a situação de milhares de trabalhadores imigrantes do país, o Catar afirmou que irá completar a reforma de sua legislação trabalhista antes da disputa da Copa do Mundo de 2022

A entidade divulgou um relatório dizendo que, apesar das "incipientes reformas", as condições de vida e de trabalho dos funcionários imigrantes no Catar "seguem sendo difíceis". O governo catariano respondeu os apontamentos da AI por meio de um comunicado oficial.

"O Catar entende que as mudanças são necessárias e segue decidido a aplicá-las o mais rapidamente possível, velando ao mesmo tempo para que sejam eficientes e adaptadas às condições de nosso mercado de trabalho", pronunciou-se o governo.

"Uma mudança eficiente e duradoura leva tempo e é a isso que nos comprometemos", completaram as autoridades do país.

Dentre algumas exigências feitas pela Anistia Internacional ao Catar, estão o aumento do salário mínimo dos trabalhadores imigrantes, o fim das práticas de algumas empresas de confiscar os passaportes de seus funcionários e o encerramento do sistema de apadrinhamento, que deixa os estrangeiros à mercê de seus empregadores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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