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Com novo protocolo de segurança, FPF tenta retomar Paulistão

Documento traz diretrizes mais rígidas de controle e será apresentado ao Ministério Público para obter a liberação dos jogos

29 mar 2021 - 13h10
(atualizado às 13h15)
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Os clubes participantes do Campeonato Paulista e a Federação Paulista de Futebol (FPF) se reuniram nesta segunda-feira e decidiram que vão fazer uma nova tentativa para conseguir a liberação da disputa do torneio. Os médicos dos 16 clubes e mais o departamento médico da FPF elaboraram um protocolo mais rígido para ser apresentado ao Ministério Público (MP) ainda nesta segunda à noite. A expectativa é convencer a entidade para retomar os jogos o quanto antes.

O Paulistão terá sua versão virtual (Foto: Reprodução)
O Paulistão terá sua versão virtual (Foto: Reprodução)
Foto: Gazeta Esportiva

Para convencer o MP, a FPF promete que nesta fase emergencial os elencos vão seguir uma série de cuidados. Os times vão permanecer concentrados em hotéis ou centros de treinamento, serem testados antes e depois de cada partida com um intervalo máximo de três dias para os exames, aferição contínua de funcionários dos clubes e o rastreio de contato de possíveis casos positivos.

O novo protocolo estabelece ainda que os clubes deverão reduzir a quantidade de pessoas presentes aos jogos e treinos e aumentar cuidados com a higienização de instalações e produtos que serão manipulados nos centros de treinamento. A FPF ordena que o time mandante terá de informar a quantidade de leitos de UTI disponíveis na rede da cidade para o caso de emergências médicas.

O conteúdo será apresentado ao MP porque partiu do procurador geral do órgão, Mário Sarrubbo, a recomendação para interromper o Campeonato Paulista. Posteriormente, o governo estadual aderiu ao pedido e determinou a suspensão das atividades coletivas esportivas. A reunião online entre MP e FPF será nesta segunda, às 19h30.

A reunião foi convocada na sexta-feira, horas depois de o governo de São Paulo ter prorrogado a fase emergencial até 11 de abril. O Campeonato Paulista realizou pela última vez partidas dentro do Estado em 14 de março. Desde então, a competição tentou organizar jogos em outros locais e chegou a ter dois compromissos disputados em Volta Redonda (RJ). A FPF selou acordo com a prefeitura local em troca da doação de dez respiradores e dez monitores para o tratamento de pacientes com a covid-19.

Leia a nota da FPF na íntegra:

A Federação Paulista de Futebol, os 16 clubes do Paulistão Sicredi, os Sindicatos dos Atletas, dos Árbitros e dos Treinadores se reuniram virtualmente nesta segunda-feira. Abaixo, as deliberações deste encontro:

• O Comitê Médico da FPF, presidido pelo Prof. Dr. Moisés Cohen, se reuniu na última semana com os médicos dos 16 clubes da competição. Do encontro, a partir do agravamento da pandemia, foi definido um aprimoramento do já rigoroso Protocolo de Saúde da competição. O modelo prevê a organização de ambientes controlados, em que os clubes ficarão isolados em centros de treinamento ou hotéis, se deslocando apenas para os jogos. O documento cita ainda maior frequência de testagens, redução de efetivo de pessoas nos jogos, entre outras medidas de controle. O conceito será levado ao Ministério Público Estadual, em reunião a ser realizada nesta noite, e ao Governo do Estado de São Paulo;

• Os clubes e a FPF ressaltam que este cenário com a renovação da fase emergencial gera um enorme retrocesso no controle de saúde dos atletas e comissões técnicas, além de um enorme prejuízo técnico. Por esta razão, a FPF e os clubes apresentarão ao Ministério Público e ao Governo do Estado de São Paulo a necessidade de realizar partidas da competição no Estado de São Paulo até 11 de abril, sob este protocolo aprimorado e seguro do ponto de vista médico;

• O Futebol Paulista, sob este mais rigoroso protocolo, seguirá contribuindo para o controle e prevenção do agravamento da pandemia, com testagens constantes em atletas, comissões técnicas e funcionários dos clubes, especialmente dos assintomáticos (maioria dos atletas).

*Em anexo, o Protocolo de Saúde criado e aprovado pelos 16 médicos dos clubes.

Estadão
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