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'É muito sério', diz técnica da seleção feminina sobre denúncia de assédio sexual na CBF

Pia Sundhage concede entrevista coletiva na Espanha onde o Brasil faz amistoso contra a Rússia nesta sexta-feira; jogadoras ainda não se pronunciaram sobre o caso

10 jun 2021 - 11h55
(atualizado às 12h23)
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A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, classificou como "muito sério" o caso de assédio sexual e moral envolvendo o presidente da CBF Rogério Caboclo, que também era seu chefe. Uma funcionária da entidade protocolou uma denúncia na última sexta-feira, o que motivou o afastamento do dirigente por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade.

"É muito sério. Eu gostaria de poder explicar isso em sueco, já que inglês não é a minha língua materna, e nesse caso as palavras são muito importantes. Você pode ter sua opinião pessoal, conversamos com as atletas, informamos as atletas, todas elas têm opinião. E cada uma de nós tem de ter responsabilidade sobre as suas respostas", afirmou a treinadora.

Pia classifica como 'muito sério' escândalo de assédio sexual na CBF
Pia classifica como 'muito sério' escândalo de assédio sexual na CBF
Foto: Divulgação / CBF / Estadão

As declarações foram dadas em entrevista em San Pedro del Pinar, na Espanha, na véspera do amistoso da seleção contra a Rússia, que será realizado em Cartagena nesta sexta-feira. Esta foi a primeira entrevista organizada pela CBF nesta semana de preparação para os amistosos. Apenas a técnica participou. As jogadoras da seleção não se pronunciaram publicamente sobre o caso desde o início dos treinos na Espanha, na terça-feira.

A treinadora também mostrou preocupação com a influência do episódio na preparação para a Olimpíada. "Estamos nos aproximando da Olimpíada. Fomos um pouco abarrotadas por toda essa situação, e acho que é importante voltarmos o foco para o campo", afirmou a treinadora. Na segunda-feira, dia 14, a equipe brasileira joga contra o Canadá, também em Cartagena. Esta é a última Data Fifa antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Estadão
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