Fluminense vive sob fantasma de competições sul-americanas
O empate por 1 a 1 com o Unión La Calera, nessa terça (4), no Maracanã, foi um resultado muito ruim para o Fluminense, em sua estreia na Copa Sul-Americana. A equipe chilena, no jogo de volta, pode eliminar os cariocas com um empate por 0 a 0 - conta com a vantagem de ter feito um gol na casa do adversário para tentar se manter na disputa.
O tropeço do Fluminense ligou o alerta nas Laranjeiras e abalou mais uma vez a confiança de sua torcida. Isso por causa do histórico do clube nas duas principais competições do continente. Na própria Copa Sul-Americana, da qual participa pela nona vez, o time jamais conquistou o título.
Esteve perto disso em 2009, mas não conseguiu se sobrepor à LDU de Quito e deixou o Maracanã como vice. Perdeu o primeiro jogo da decisão no Equador por 5 a 1 e venceu no Rio por 3 a 0, quando precisava de mais um gol para ser campeão. Em 2018, avançou até as semifinais, quando acabou batido duas vezes pelo Athletico-PR.
Na Libertadores, o Fluminense também não ergueu a taça nenhuma vez. Esteve seis vezes na competição e, assim como na Sul-Americana, por pouco quase chegou ao topo. Foi em 2008, numa outra final com a LDU de Quito. Naquela oportunidade, foi superado no Equador por 4 a 2, devolveu aquele revés no Rio, ao vencer por 3 a 1, e levou a disputa do título para a cobrança de pênaltis.
Num Maracanã lotado, com mais de 85 mil pessoas, os tricolores viram três de seus melhores jogadores desperdiçarem pênaltis: Conca, Thiago Neves e Washington. Resultado: 3 a 1 para a LDU, com direito a outra volta olímpica dos visitantes no estádio carioca.
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