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Copa do Brasil

Único título do Inter na Copa do Brasil veio de virada

12 set 2019 - 09h26
(atualizado às 09h28)
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Há entre os torcedores do Athletico-PR bastante otimismo para que, enfim, eles possam comemorar um título de Copa do Brasil. Mas os do Internacional também têm motivo para manter a confiança em uma nova conquista. O placar de 1 a 0 obtido na noite dessa quarta pelos paranaenses, em casa, é uma boa vantagem. Mas nada que não possa ser superado no jogo decisivo.

Odair Hellmann, técnico do Internacional, durante a primeira partida contra o Athletico-PR pela final da Copa do Brasil 2019
Odair Hellmann, técnico do Internacional, durante a primeira partida contra o Athletico-PR pela final da Copa do Brasil 2019
Foto: João Vitor Rezende Borba/Agif / Gazeta Press

Foi isso o que fez o próprio Internacional na única vez em que foi campeão da Copa do Brasil, em 1992. Naquele ano, o time perdeu a primeira partida da final para o Fluminense por 2 a 1, no acanhado estádio das Laranjeiras, na zona sul do Rio – que recebeu pouco mais de 7 mil pessoas na noite de 10 de dezembro.

Foi a única derrota do time gaúcho naquela edição da Copa. Na volta, em Porto Alegre, diante de quase 50 mil pessoas, o Inter venceu por 1 a 0, com um gol marcado aos 43 minutos do segundo tempo pelo zagueiro Célio Silva, de pênalti. Até então o placar de 0 a 0 dava o título para o Fluminense. Naquela oportunidade, o gol fora de casa tinha peso ‘dois’ para casos de desempate no saldo de gols – isso foi abolido da competição pela CBF em 2017.

Dias depois da festa, Célio Silva explicou o que o levara a pegar a bola na hora do pênalti. O atacante Gerson, o cobrador oficial da equipe, havia sido substituído. Como ninguém mais se manifestou, nem mesmo os que, pela ordem, deveriam assumir a responsabilidade na ausência de Gerson, ele decidiu tomar a dianteira.

“O único que não podia bater aquele pênalti era eu. Minha função era evitar que os adversários marcassem gols. Quando segurei a bola, eu tive a certeza de que alguém viria tirá-la de mim. Mas todos da equipe acabaram concordando ou, pelo menos, ninguém se disse contra naquele momento”, contou Célio Silva.

A história daquele título vai estar viva na lembrança de boa parte da torcida do Inter na quarta-feira que vem, no jogo do Beira-Rio. Por outro lado, os atleticanos acreditam no poderio de sua equipe para voltar do Rio Grande do Sul com o troféu. É esperar para ver.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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